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Cientistas da sonda New Horizonts da NASA, descobriram um contraste evidente entre uma das crateras recentes de Caronte, o maior satélite de Plutão, e uma cratera vizinha, na face virada para Plutão.
A cratera, denominada Organa informalente, tomou a atenção dos cientistas quando eles estudavam um scan infravermelho de alta resolução de Caronte.
A cratera Organa, e porções de material ejectado dela nas suas redondezas, mostram uma absorção de infravermelhos num comprimento de onde de 2.2microns, indicando que a cratera é rica em amónia congelado, e, pelo que foi constatado até agora, fenómeno único na superfície do satélite de Plutão.
O espectro de infravermelho da cratera Skywalker, por exemplo, é semelhante às restantes crateras de Caronte e superfície, com relevos dominados por gelo de água vulgar.
Usando telescópios, cientistas observaram em 2000, absorção de amónia, mas as concentrações de amónia à volta desta cratera são sem precedentes.
Porque são estas duas crateras tão semelhantes de tamanho e aparência, tão perto uma da outra, de composições tão distintas? Há numerosas ideias no que toca à concentração de amónia na cratera Organa. A cratera pode ser mais recente, ou talvez o impacto que a criou tenha atingido uma bolsa rica de amónia abaixo do gelo. Em alternativa, talvez o que criou a cratera, tivesse levado a sua própria amónia.
Ambas as crateras são sensivelmente do mesmo tamanho - aproximadamente 5Km de diâmetro - semelhantes entre elas, incluindo nos raios de material ejectado. Uma aparente diferença é a de que, Organa tem uma região central de material mais escuro, apesar de no mapa criado pela New Horizons, o material rico em amónia passe para além desta área.
Concentrações de amónia são um poderoso anticongelante em mundos gelados, e se a amónia é efectivamente do interior de Caronte, poderá ajudar a explicar a formação da superfície através de crio-vulcanismo, com a erupção de magmas frios de água-amónia.
![]() Ephraim Fischbach. |
Descobrir novas forças na natureza não é uma tarefa fácil. A descoberta da gravidade enquanto uma duvidosa experiência de Newton, continua ligada à cultura popular. Em Janeiro de 1986, Ephraim Fischbach, Professor de física da Universidade Purdue em West Lafayette, EUA, teve a oportunidade de deixar a sua marca na memória colectiva.
O seu trabalho fez a capa do New York Times, após ele e os seus co-autores terem publicado um estudo que deixava em aberto a tentadora possibilidade de uma quinta força no universo.
Num artigo publicado, Fischbach conta-nos como a existência de uma quinta força ao estilo da gravidade, estimulou uma quantidade inédita de investigação ao nível da física gravitacional - apesar de a sua existência, como inicialmente formulada, não tenha sido confirmada por experimentação.
Nos idos anos 80, Fischbach e os seus colegas, reanalisaram dados de um estudo clássico de física, conhecido como a experiência Eotvos, comparando a aceleração de amostras de diferentes compostos químicos para a Terra.
A sua interpretação foi contra conhecimentos prévios, sugerindo que a aceleração varia, dependendo da composição química dos elementos.
Em teoria, esta força coexiste com a Gravidade, mas iria aparecer numa experiência, na forma de uma espécie de gravidade, com uma força de longo alcance, cujos efeitos se estenderiam ao longo de distância macroscópicas.
Foi atribuído à troca de qualquer ultra-luz quântica, que é sugerida em teorias que unificam todas as forças numa só, um quadro teorético consistente.
Após mais cerca de trinta anos de pesquisa, não há evidências para a existência de qualquer desvio sobre as previsões da gravidade padronizada em qualquer escala de distância. Do mesmo modo não existe confirmação para o modelo original da quinta força, que seria proporcional ao numero de baryons - partícula subatómica - nas amostras interactivas.
No entanto, permanece a possibilidade que um diferente tipo de quinta força, de uma natureza diferente do que originalmente prevista, pode ainda existir. Entretanto, esta força hipotética levou ao desenvolvimento de muitas novas teorias e novas experiências.
Por exemplo, estimulou a procura de novos campos macroscópicos de força gravitacional, e providência novas maneiras de estudar física de alta-energia.