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NASA falará de novas descobertas na atmosfera marciana na próxima 5ªfeira

03.11.15

 


MAVEN.jpg

A NASA irá revelar novos resultados acerca da atmosfera marciana esta 5ª feira (5 de Novembro).

A agência espacial irá dar uma conferência de imprensa 5ª feira pelas 19h00 para 'anunciar novas descobertas acerca do destino da atmosfera de Marte.'

MAVEN (sigla de Mars Atmosphere and Volatile Evolution - Evolução e Volatilidade da Atmosfera Marciana). O principal objectivo da missão de 670 milhões de dólares, é o de determinar como, porquê e onde o planeta vermelho perdeu a sua atmosfera. (O ar marciano foi em tempos mais espesso e que suportavam grandes massas de água no estado líquido, mas que é agora 1% da atmosfera da Terra ao nível do mar.)

'Os cientistas usarão a MAVEN para determinar o papel que a perda de atmosfera marciana para o espaço teve ao longo do tempo, dando uma visão da história da atmosfera de Marte e do clima, água líquida e habitabilidade,' escreveram oficiais da NASA no site oficial da MAVEN.

A MAVEN foi lançada em Novembro de 2013, e chegou à órbita de Marte em Setembro de 2014 para começar a fazer ciência dois meses mais tarde.

A MAVEN é uma das cinco sondas que operam actualmente me Marte. As outras são as Americanas Mars Odyssey, a Mars Reconnaissance Orbiter, a Mangalyaan Indiana e a Europeia Mars Express.

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publicado às 14:06

Hubble descasca as camadas de um Neptuno quente

03.11.15

 



Neptuno

Diz-se que não se julga um livro pela capa. E se forem os planetas?

Neptuno por exemplo. Durante muitos anos, especialmente desde 1989 quando a Voyager 2 passou por Neptuno e mediu o seu campo gravítico, que os astrónomos sabem que o gigante azul guarda um mundo secreto no seu interior. Escondido bem abaixo do seu azul brilhante, fica um núcleo rochoso muito maior que a Terra. Úrano tem um igualmente! Estes 'mundos nos mundos' poderão ter propriedades exóticas incluindo oceanos escaldantes e chuvas de diamantes.

Se ao menos os investigadores pudessem retirar as nuvens para dar uma vista de olhos...

A cerca de 30 anos-luz, um planeta do tamanho de Neptuno já perdeu algumas das suas camadas. Astrónomos, usando o telescópio espacial Hubble descobriram uma enorme nuvem de hidrogénio que se evapora do seu planeta, denominado GJ 436b.

'Esta nuvem é espectacular,' diz o líder do estudo, David Ehrenreich do Observatório da Universidade de Geneva na Suiça. 'A equipa de investigação chamou-o de «O Gigante.»'

A atmosfera do planeta está a evaporar devido à radiação extrema da sua estrela - um processo que pode ter sido ainda mais intenso no passado.

'A estrela, que é uma tenue anã vermelha, já foi mais activa,' diz Ehrenreich. ' Isto significa que a atmosfera do planeta evaporou mais rapidamente durante o seu primeiro milhar de milhão de anos de existência. No conjunto, estimamos que o planeta pode ter perdido até 10% da sua atmosfera.'

GJ 436b é considerado um 'Neptuno Quente' devido ao seu tamanho e porque está muito mais próximo da sua estrela do que Neptuno do Sol. Orbitando a uma distância de 4,5 milhões de Km, faz uma rotação à volta da anã-vermelha em somente 2,6 dias terrenos. Em comparação, a Terra está a 150 milhões de Km e orbita o Sol a cada 365.24 dias.

Sistemas como o de GJ 436b podem explicar a existência de 'Super-Terras Quentes.'

'Super-Terras Quentes' são versões maiores e escaldantes do nosso próprio planeta. Telescópios espaciais como o Kepler da NASA ou o Francês CoRoT, descobriram centenas deles a orbitar estrelas distantes. A existência de 'O Gigante', sugere que as Super-Terras podem ser os restos de Neptunos quentes que perderam a sua atmosfera por evaporação.

Encontrar uma nuvem à volta da GJ 436b necessitou da visão ultra-violeta do Hubble. A atmosfera da Terra bloqueia a maior parte da luz ultra-violeta, sendo necessário um telescópio espacial para realizar este tipo de observações.

'Não se vê 'O Gigante' com lentes de luz visível porque se torna transparente,' diz Ehrenreich. Por outro lado, é opaco aos raios UV. 'Quando ligamos o olho ultra-violeta do Hubble no sistema, é uma grande transformação porque o planeta se torna em algo monstruoso.'

'A técnica ultra-violeta pode ser a chave que faz a diferença no estudo dos exo-planetas,' acrescenta. Ehrenreich espera que os astrónomos encontrarão milhares de Neptunos quentes e Super-Terras nos anos vindouros. Os astrónomos quererão examiná-los na procura da evidência de evaporação. Além disso, a técnica ultra-violeta poderá ser capaz de captar a assinatura de oceanos a evaporarem em planetas como a Terra, vendo com uma nova luz mundos semelhantes ao nosso.

Talvez não se possa julgar um livro pela capa, mas podemos julgar um planeta pela sua grandeza.

 

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publicado às 11:33

Encelado - o voo rasante da sonda Cassini

03.11.15

 


Encelado.jpg

Após um mergulho desafiador contra a superfície de Encelado, o satélite gelado de Saturno, a sonda Cassini enviou imagens do seu encontro imediato.

A sonda ficou a somente 50 Km da superfície do satélite, quarta-feira, (28 de Outubro), e passou através da pluma de material que se encontra em erupção na crosta gelada. As novas imagens mostram o material duro e rugoso de Encelado e as erupções em contra-luz.

Cientistas acreditam que a pluma, ejecta material de um oceano de água liquido que fica sob a superfície gelada. Cassini será agora capaz de dar alguma informação sobre a composição dos sprays, e potencialmente iluminar a questão sobre se esse ambiente subterrâneo é apto à vida.

As novas imagens são só as primeiras peças de informação que a Cassini juntou durante a sua aproximação. A nave irá enviar mais imagens, assim como a análise às plumas, feito com o analisador de gás a bordo e o detector de partículas. No entanto, esses testes poderão levar várias semanas a completar, de acordo com a NASA.

A nave não tem equipamento para procurar sinais de vida, mas estas análises poderão dar-nos pistas sobre o ambiente, e sobre se é adequado à vida. Enquanto os cientistas acreditam que o oceano subterrâneo consiste principalmente em água, estas análises podem ajudar a revelar se outros químicos estão presentes. As análises poderão conter informação sobre a actividade hidrotermal no solo oceânico, uma fonte de calor que seria provavelmente necessária para suportar vida.

A Cassini fará o seu último voo tangencial no dia 19 de Dezembro. A nave tem estudado Saturno e as suas luas ao longo de mais de uma década, mas a sua missão está prevista terminar em 2017, quando fará uma série de manobras entre Saturno e o seu anel mais interior, antes de mergulhar intencionalmente no gigante gasoso.

A NASA disse ainda estar a considerar enviar uma sonda só para Encelado para procurar sinais de vida. Se se concretizar, tal missão poderia ser lançada tão cedo quanto 2021. A agência já planeia lançar uma nave para o satélite de Júpiter, Europa - outro local que poderá ter vida - nos primeiros anos de 2020.

 

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publicado às 00:52


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