Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Exposição de satélites Chinesa, abriu

17.11.15

 




Uma exposição de satélite abriu 5ª feira em Beijing, mostrando mais de 6000 novos produtos e novas conquistas académicas.

A exposição de três dias, 'Satellite Application China 2015', irá atrair perto de uma centena de especialistas, estudantes e empreendedores da industria aeroespacial e aplicações de satélites.

Os productos a serem exibidos incluem um satélite de comunicações teste, co-produzido por companhias privadas e universidades, terminais pessoais exteriores, apoiadas pela 'BeiDou navigation' e um novo e doméstico sistema de comunicações de satélite.

Ran Chengqi, director do 'China Satellite Navigation Office', disse que a 'BeiDou navigation' já tem sido aplicada em redes regionais.

Os serviços BeiDou são esperados cobrir a maioria dos países da chamada economia da rota da seda, e da roda da seda maritima do século XXI em 2018, e cobrir o planeta em 2020, acrescentou Ran Chengqi.

A exposição irá ser realizada pela 'China Users Association for Satellite Communications, Broadcasting and Television' e pela 'Electronics and Information Industry Sub-Council of China Council for the Promotion of International Trade.'

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:08

Rover Curiosity vai a caminho de dunas activas

17.11.15

 




No seu caminho para as camadas mais elevadas da montanha, onde está a ser investigado como se alterou o ambiente Marciano há milhares de milhões de anos, o rover Curiosity da NASA irá retirar vantagens da possibilidade de estudar algumas dunas activas actuais de areia móvel Marcianas.

Nos próximos dias, o rover irá fazer as suas primeiras aproximações a estas dunas escuras, chamadas de 'Bagnold Dunes', que rodeiam o flanco Noroeste do 'Mount Sharp'.

Nunca um rover Marciano visitou uma duna de areia ao contrário de pequenas areais menores ou pequenas ondas de areias. A duna que a Curiosity irá investigar, é tão alta quanto um edifício de dois andares e tão ampla quanto um estádio de futebol. As 'Bagnold Dunes estão activas: imagens feitas de órbita, indicam que algumas avançam cerca de 1 metro por ano terrestre. Nunca uma duna activa foi visitada no sistema solar, para além da Terra.

'Planeamos investigações que não irão somente falar-nos acerca da actividade moderna das dunas em Marte, mas irão também ajudar-nos a interpretar a composição das camadas rochosas feitas das dunas que se transformaram em rocha há muito,' Disse Bethany Ehlmann do Instituto de tecnologia da California e do Jet Propulsion Lab da NASA, na Califórnia.

Desde 2ª feira, 16 de Novembro, o Rover Curiosity estava a 180 metros antes de chegar à denominada 'Dune 1.' O rover já está a monitorizar a direcção e velocidade do vento diariamente e a tirar as imagens progressivamente mais perto, como parte da campanha de investigação. Lá, irá usar os seus instrumentos para recolher amostras para o laboratório interno do rover, e irá usar a roda para escavar a duna, de modo a comparar a superfície com o interior.

A Curiosity já guiou cerca de 315 metros nas últimas três semanas, desde que partiu da área onde a sua broca retirou amostras de dois alvos afastados no tempo cerca de 18 dias. A ultima amostra retirada, 'Greenhorm,' é a nona desde que a Curiosity aterrou em 2012 e a sexta desde que atingiu o 'Mont Sharp' no ultimo ano. A missão está a estudar como o antigo ambiente de Marte mudou de condições 'molhadas' favoráveis à vida microbiana, até as condições actuais, mais duras e secas.

Antes de a Curiosity aterrar, os cientistas usaram imagens de órbita de modo a mapear a região de aterragem e os vários tipos de terreno, numa grelha de 140 quadrantes, cada com cerca de 1,5 Km. A Curiosity entrou no seu oitavo quadrante este mês. Deixou uma chamada 'Arlee', e guiou até um chamado 'Windhoek'.

Ao longo da missão, a equipa do rover tem informalmente baptizado as rochas Marcianas, montes e outras características geológicas e geográficas.

O que distingue as dunas actuais, de pequenas faixas de areia ou pó, como alguns locais já visitados previamente pelos rovers marcianos, é que as dunas formam um lado com inclinação suficiente para a areia deslizar.

O efeito do vento no movimento de partículas individuais nas dunas, tem sido estudado intensivamente na Terra, uma área de estudo iniciada pelo engenheiro militar Britânico, Ralph Bagnold (1896-1990). A campanha da Curiosity em Marte, nos campo de dunas informalmente baptizados com o seu nome, serão os primeiros a ser estudados 'in situ', com actividade dunar num planeta, com baixa gravidade e pouca atmosfera.

Observações das 'Bagnold Dunes' com o Espectrometro de Imagem Compacto de Reconhecimento do orbitador da NASA denominado 'Mars Reconnaissance Orbiter', indicam que a composição mineral não está distribuída de igual modo pelas dunas. O mesmo orbitador com a sua câmara de alta resolução, documentou movimento nas dunas.

'Usaremos a Curiosity para aprender se o vento está efectivamente a separar minerais nas dunas e no modo como o vento transporta partículas de diferentes tamanhos,' diz Ehlmann.

Como exemplo, as dunas contém olivina, um mineral em rocha escura vulcânica, que é um dos primeiros a ser alterado em outro mineral, quando em contacto com a água. Se a campanha a 'Bagnold Dunes' encontrar outros minerais granulados e afastados dos grãos ricos em olivina pelo efeito do vento nas dunas, isso poderá ajudar investigadores a avaliar em que extensão, pequenas e altas concentrações de olivina em antigas rochas de areia, poderão ser causadas pelo distribuição do vento em lugar de alterações provocadas pela água.

Ehlmann e Nathan Bridges da Universidade de Johns Hopkins, Laboratório de Física Aplicada, EUA, levaram a equipa da Curiosity a planear uma campanha nas dunas.

'Estas dunas têm uma textura diferente das dunas da Terra,' diz Bridges. 'As ondulações nelas são muito maiores que as que se encontram no topo das dunas da Terra, e não sabemos porquê. Temos modelos baseados em baixa pressão de ar. São necessários ventos com uma velocidade superior para fazer mover a partícula, mas agora teremos uma primeira oportunidade para fazer observações detalhadas no local.'

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 09:43

Astrónomos ansiosos por conseguir um 'cheirinho' do novo planeta tipo-Vénus

17.11.15

 




A colecção de planetas rochosos que orbitam estrelas distantes, acabou de crescer com mais um, e a ultima descoberta é a mais intrigante até agora. O mundo recém-descoberto, apesar de quente como um forno, é suficientemente 'fresco' para potenciar uma atmosfera. Se a tiver, é suficientemente perto (só 39 anos-luz) para podermos estudar a atmosfera em detalhe com o telescópio Hubble e futuros observatórios como o Telescópio Gigante Magalhães.

'O nosso objectivo principal é encontrar o gémeo da Terra, mas pelo caminho encontrámos o gémeo de Vénus,' diz o astrónomo David Charbonneau do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA). 'Suspeitamos que teremos igualmente uma atmosfera do tipo de Vénus, e se for, estamos ansiosos por lhe dar uma 'cheiradela.''

'Este planeta vai ser o alvo favorito dos astrónomos para os próximos anos,' acrescenta o autor Zachory Berta-Thompson do MIT.

GJ 1132b, é o nome pelo qual é conhecido, orbita uma anã vermelha, 1/5 do tamanho do Sol. A estrela é igualmente mais 'fresca' e muito menos brilhante do que o Sol, emitindo somente 1/200 avos da luz. GJ 1132b circula à volta da estrela a cada 1.6 dias a uma distância de 2.3 milhões de Km (muito mais perto que a órbita de 58 milhões de Mercúrio no nosso sistema solar).

Como resultado, GJ 1132b é 'cozido a uma temperatura de 232ºC. Tais temperaturas ferveriam qualquer água que o planeta pudesse ter tido, mas ainda permite a presença de uma atmosfera. É igualmente menos quente do que qualquer outro exoplaneta rochoso. Em comparação, mundos bem conhecidos como CoRoT-7b e Kepler-10b, que possuem temperaturas extremas de 1100ºC ou mais.

GJ 1132b foi descoberto pelo painél MEarth-South, que é dedicado à pesquisa de mundos terrestres, orbitando anãs-vermelhas. MEarth-South consiste em oito pratos robóticos telescópicos de 40cm localizados no Observatório Cerro-Tololo Inter-Americano no Chile

MEarth-South monitoriza algumas milhares de anãs-vermelhas localizadas até 100 anos-luz da Terra. Quando um planeta transita a sua estrela, a luz da estrela diminui, um pouco, mas o suficiente para ser detectável. A diminuição dá a indicação do tamanho físico do planeta.

Depois do MEarth- South ter detectado um trânsito em tempo real, observações adicionais foram reunidas pelo painéis e o telescópio Magalhães no Chile. A equipa também mediu a oscilação gravitacional da estrela hospedeira usando o espectrógrafo HARPS para determinar a massa do planeta.

Descobriram que o GJ 1132b é 16% maior que a Terra, com um diâmetro de 15,000 Km. É uma massa de 60% maior que a Terra. A densidade resultante indica que o planeta tem uma composição rochosa similar à Terra.

O planeta tem também uma gravidade semelhante à Terra. Uma pessoa na superfície do GJ 1132b pesaria somente 20% mais do que na Terra.

Uma vez que a anã-vermelha é pequena, o tamanho relativo do planeta para a estrela, é maior do que seria para uma estrela do tipo do Sol. Isto, combinado com a distância mais próxima da estrela, torna mais fácil de detectar e estudar uma atmosfera planetária, se existir. Futuras observações do futuro Telescópio Espacial James Webb, irão sem duvida dar uma vista de olhos mais próxima ao GJ 1132b.

Uma intrigante possibilidade final é a de que Gj 1132b tem um planeta irmão que pode ainda não ter sido detectado. A equipa de pesquisa, planeia examinar este sistema de perto de modo a encontrar sinais de 'irmãos'.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 07:11


Pesquisa

Pesquisar no Blog  

calendário

Novembro 2015

D S T Q Q S S
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930




Arquivos

  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2015
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D