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Uma nova composição de imagens disponibilizada pela NASA mostram Plutão iluminado pelo Sol. As imagens foram tiradas pelas câmaras da sonda New Horizons à medida que se aproximava do planeta anão e da sua lua.
O retrato completamente iluminado está organizado como um relógio, cada uma delas revelando porções do lado que está virado para os raios solares. Uma rotação completa é atingida à medida que os olhos vêem os lados à medida que o tempo passa.
Cada retrato é uma imagem composta, combinando as versões mais nítidas de cada metade. As metades com mais 'névoa' revelam os lados de Plutão que estavam virados para a sonda quando ela se encontrava mais afastada.
As imagens menos nítidas foram efectuadas quando Plutão se encontrava a uma distância de 8 milhões de Km, tirada a 7 de Julho. As mais nítidas, que mostram a forma de coração de Plutão, 'Tombaugh Regio', a uma distância de 600,000 Km, realizada a 13 de Julho.
A sonda New Horizons, está agora a milhões de Km de Plutão, indo ao encontro do cinturão de Kuiper e do seu próximo alvo, um distante e misterioso objecto, na orla do sistema solar.
in 24.sapo
Uma das duas luas de Marte, Fóbos, poderá desintegrar-se daqui a entre 20 e 40 milhões de anos e os seus detritos irão formar um anel em redor do planeta vermelho, indica um estudo hoje publicado.
Fóbos é a maior e a mais próxima das duas luas de Marte, tem forma irregular e 27 quilómetros de diâmetro. A outra lua é designada como Deimos.
Nos últimos anos, as imagens recolhidas pela sonda europeia Mars Express da lua Fóbos permitiram desenvolver várias teses sobre a sua composição.
Fóbos será constituída essencialmente por um amontoado de detritos, com grandes espaços entre os blocos rochosos que compõem o interior da lua. Cerca de um quarto a um terço da lua Fóbos será composto por espaço vazio.
A par destas características, a lua Fóbos está a aproximar-se lentamente de Marte, o que significa que, a longo prazo, os dois corpos irão colidir.
"Os cientistas sabem há décadas que Fóbos está lentamente a aproximar-se de Marte a uma velocidade de alguns centímetros por ano", explicou, em declarações à agência francesa AFP, Benjamin Black, da universidade norte-americana de Berkeley, coautor do estudo hoje publicado na revista britânica Nature Geoscience.
Com base em dados observacionais, Benjamin Black e Tushar Mittal (da universidade de Nova Iorque), o outro investigador envolvido no estudo, deduziram que os componentes menos densos de Fóbos vão acabar por desintegrar-se daqui a 20 a 40 milhões de anos quando o efeito da força gravitacional de Marte se tornar demasiado forte. Os componentes irão dispersar-se em seguida para formar um anel.
Os componentes mais resistentes da lua Fóbos acabarão por formar uma cratera no planeta.
Segundo o estudo, o novo anel vai acompanhar Marte durante milhões de anos.
"Este anel poderá durar de um a 100 milhões de anos, depende da distância entre Marte e Fóbos no momento da desintegração da lua", precisou Benjamin Black.
Atualmente, no sistema solar, apenas os planetas Júpiter, Saturno e Úrano possuem um sistema de anéis.
Segundo os investigadores, o futuro anel de Marte poderá ter uma densidade semelhante aos anéis de Saturno, compostos de partículas de gelo e poeira.
A origem dos anéis de Júpiter continua a ser um assunto intrigante para os cientistas.