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O rover Curiosity da NASA, a meio caminho do primeiro estudo de proximidade alguma vez conduzido a dunas de areia extra-terrestres, está a providenciar imagens espantosas da escarpa de uma duna, onde areia em cascata esculpiu texturas muito diferentes das ondulações visíveis esculpidas pelo vento no lado da ravina virada ao vento.

Investigadores estão a usar o rover Curiosity para examinar amostras das dunas Bagnold, dunas de areia escura alinhadas no flanco Noroeste do Mt. Sharp, na montanha estratificada que o rover está a escalar.

Uma característica que diferencia as dunas, umas das outras, de outros corpos de areia moldados pelos ventos, são as escarpas inclinadas, quase em parede, que se encontram nestas dunas.

Aqui, a areia que é soprada pelo vento num lado da duna, subitamente fica abrigada do vento por ela própria. A areia cai do ar e forma o declive até se tornar escarpa, formando mini avalanchas à medida que avança

A campanha de investigação dunar está feita para aumentar o nosso conhecimento acerca de como os ventos se movem e sobre os diferentes tipos de grãos de areia, num ambiente com menos gravidade e muito menos atmosfera do que as muito melhor estudados campos de dunas da Terra

As dunas Bagnold estão activas. Imagens sequenciais feitas a partir de órbita ao longo de vários anos mostram que alguma destas dunas migram um metro, por ano terrestre.

Curiosity ainda não apanhou um deslize em acção, mas as imagens da Duna Namib do lado da escarpa mostram onde tais deslizes devem ter ocorrido recentemente. Estas dunas são provavelmente mais activas em Marte no hemisfério Sul durante o Verão, do que durante o período actual de final de Outono.

Uns poucos de dias de operações com os rovers foram afectadas em Dezembro devido a uma falha no movimento do braço, diagnosticado como sendo um problema menos de software. O uso normal do braço foi restabelecido a 23 de Dezembro.

O rover Curiosity tem estado a trabalhar em Marte desde o início de Agosto de 2012. Atingiu a base do Monte Sharp em 2014 após frutuosas investigações aos estratos perto ao local de aterragem e depois no caminho percorrido ao longo da base da montanha. A missão principal agora é examinar sucessivamente as camadas estratificadas do Monte Sharp a alturas cada vez mais elevadas.