Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
![]() |
A Agência Espacial Federal Russa (Roscosmos) apresentou um plano a dez anos, que inclui a construção de um protótipo de motor movido a energia atómica, capaz de fornecer energia a naves para expedições até ao espaço distante.
'Todo o trabalho de construção do motor atómico está em andamento, de acordo com os planos escalados. Nós podemos afirmar com um grau elevado de certeza que o trabalho estará terminado dentro do calendário definido,' disse à Izvestya, Andrey Ivanov, porta-voz da Rosatom, Corporação de Energia Atómica Estatal Russa.
O projecto é parte do programa Espacial Federal 2016-2025, que a Roscosmos apresentou recentemente ao governo Russo para aprovação.
Andrey Ionin da Academis Cosmonautica Tsiolkovskiy Russa disse à Izvestiya que o programa pretende um plano mais abrangente para a exploração espacial, que levará à construção do foguetão nuclear.
'É claro que o motor atómico é necessário só para exploração do espaço distante,' disse Ionin.
'Projectos como a criação de um motor atómico tem de ser realizados num contexto de um projecto maior, de modo a entender precisamente para que estamos a fazer um motor tão poderoso energeticamente.'
Segunda-feira, Rosatom revelou alguns aspectos da construção do motor que já estão a ser realizados.
'Duas importantes etapas do projecto foram recentemente realizadas,' disse Ivanov.
'Testar o invólucro do reactor foi realizado com sucesso. Este teste foi realizado para testar a pressão extrema e teve mediadas 3D do metal, soldadura e intersecção cónica.'
Para mais, «Um elemento de combustível único foi construído o que permite ao motor trabalhar em altas temperaturas, em grandes amplitudes térmicas e enormes doses de radiação,' disse Ivanov.
Correntemente, as sondas espaciais, como a Voyager ou Pioneer usam Geradores Termoeléctricos Radioisotópicos (RTG) de modo a converter calor de plutónio-238 radioactivo em electricidade.
Estas baterias atómicas têm sido usadas desde 1960's para dar energia a missões não tripuladas de longa duração, em destinos escuros e longínquos do sistema solar, ou em planetas onde as células solares não são práticas. Quando foi lançado em 1977, os três RTG da Voyager 1 produziam 470 Watts de electricidade, com a produção de energia a decair ao longo do tempo.