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Rússia adia missões lunares para 2035

22.01.16

 


A Rússia planeou lançar inicialmente uma nave tripulada à Lua num foguete lançador pesado Angara do seu espaço-porto em Vostochny em 2025. A versão anterior do programa espacial - com um valor de 25,000 milhões de Euros - especificava que a criação de um foguetão de lançamentos pesados iriam permitir uma alunagem tripulada no ano de 2030.

Mas a nova edição que teve um orçamento cortado em um quarto, para 18,000 milhões de Euros, planeia começar a colocar fundos para colocar um homem na Lua a partir de 2035.

Relatórios vieram a lume nos média no último mês dizendo que a Roscosmos deixou cair o seu programa lunar à luz de grandes despesas. No entanto o responsável de exploração espacial Dmitry Rogozin já afirmou que os rumores eram claramente exagerados.

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publicado às 02:40

Rússia quer construir um motor atómico para exploração do espaço profundo

21.01.16

 




A Agência Espacial Federal Russa (Roscosmos) apresentou um plano a dez anos, que inclui a construção de um protótipo de motor movido a energia atómica, capaz de fornecer energia a naves para expedições até ao espaço distante.

'Todo o trabalho de construção do motor atómico está em andamento, de acordo com os planos escalados. Nós podemos afirmar com um grau elevado de certeza que o trabalho estará terminado dentro do calendário definido,' disse à Izvestya, Andrey Ivanov, porta-voz da Rosatom, Corporação de Energia Atómica Estatal Russa.

O projecto é parte do programa Espacial Federal 2016-2025, que a Roscosmos apresentou recentemente ao governo Russo para aprovação.

Andrey Ionin da Academis Cosmonautica Tsiolkovskiy Russa disse à Izvestiya que o programa pretende um plano mais abrangente para a exploração espacial, que levará à construção do foguetão nuclear.

'É claro que o motor atómico é necessário só para exploração do espaço distante,' disse Ionin.

'Projectos como a criação de um motor atómico tem de ser realizados num contexto de um projecto maior, de modo a entender precisamente para que estamos a fazer um motor tão poderoso energeticamente.'

Segunda-feira, Rosatom revelou alguns aspectos da construção do motor que já estão a ser realizados.

'Duas importantes etapas do projecto foram recentemente realizadas,' disse Ivanov.

'Testar o invólucro do reactor foi realizado com sucesso. Este teste foi realizado para testar a pressão extrema e teve mediadas 3D do metal, soldadura e intersecção cónica.'

Para mais, «Um elemento de combustível único foi construído o que permite ao motor trabalhar em altas temperaturas, em grandes amplitudes térmicas e enormes doses de radiação,' disse Ivanov.

Correntemente, as sondas espaciais, como a Voyager ou Pioneer usam Geradores Termoeléctricos Radioisotópicos (RTG) de modo a converter calor de plutónio-238 radioactivo em electricidade.

Estas baterias atómicas têm sido usadas desde 1960's para dar energia a missões não tripuladas de longa duração, em destinos escuros e longínquos do sistema solar, ou em planetas onde as células solares não são práticas. Quando foi lançado em 1977, os três RTG da Voyager 1 produziam 470 Watts de electricidade, com a produção de energia a decair ao longo do tempo.

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publicado às 09:08

Rover usa ferramenta abrasiva para moer rocha

20.01.16

 




Opportunity está no 'Vale da Maratona' numa das encostas viradas a norte de modo a melhorar a produção de energia. O rover está parado para efectuar uma campanha de investigação num alvo denominado 'Pvt. John Potts'.

O Opportunitty está a efectuar triturações consecutivas de modo a ter uma superfície limpa para análises elementares com o Espectrómetro de Raio-x de Partícula Alfa (APXS).

Uma trituração inicial feita pela Ferramenta Abrasiva de Rocha (RAT) foi completada, tendo sido realizada uma análise à rocha no Sol 4248 (5 de janeiro de 2016), com o Microscópio (MI), com uma análise inicial com o APXS.

Panoramas a cores de diversos alvos foram obtidos no Sols 4249 e 4250 (6 e 7 de Janeiro de 2016.

No Sol4253 (10 de Janeiro de 2016), um scan de busca feito com o RAT foi efectuado e montado para outra análise com o RAT num sol subsequente. No Sol 4255 (12 de Janeiro de 2016), dois passos de trituração mais profunda forma efectuados no alvo.

O RAT foi deixado no mesmo lugar de modo a efectuar-se triturações mais profundas mais tarde.

Desde o Sol 4255 (12 de Janeiro de 2016), a produção de energia solar foi de 452 watts-hora com uma opacidade atmosférica (Tau) de 0.446 e o factor de poeira do painel solar de 0.666.

A odometria total é de 42.65 Km, mais que uma maratona.

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publicado às 08:39

China aponta para uma alunagem no lado oculto da Lua

19.01.16

 


A China irá lançar uma missão de alunagem no lado oculto da Lua num espaço de dois anos, reportaram os média estatais, no que será uma primeira vez para a humanidade.

O hemisfério oculto da Lua, que nunca é directamente visível da Terra, e apesar de as suas primeiras imagens terem sido realizadas em 1959, nunca foi directamente explorado.

A sonda Chinesa Chang'e-4 - chamada a partir da Deusa da Lua da mitologia Chinesa - será enviada em 2018 disse a agência oficial de notícias chinesa, Xinhua.

'O veículo de aterragem Chang'e-4 e o rover farão uma alunagem suave no lado oculto da lua, levando a cabo missões cientificas,' citando o chefe de exploração lunar do país, chefe Liu Jizhong, na última quinta-feira.

Beijing vê a sua corrida militar e multi-milionário programa espacial, como um marcador da sua crescente estatura crescente global e capacidade de técnica de montagem, bem como a evidência do sucesso do partido comunista no comando e transformação do outrora mísero país.

Mas até agora têm-se limitado a replicar actividade em que os EUA e URSS foram pioneiros durante décadas

'A implementação da missão Chang'e-4 ajudou o país a dar o salto para a liderança no campo da exploração lunar,' acrescentou Liu.

Em 2013, a China alunou um rover de nome Yutu na Lua e no ano seguinte uma sonda não tripulada terminou uma missão de ida e volta ao satélite natural da Terra.

Beijing tem planos para uma estação orbital permanente até 2020 e eventualmente enviar um humano à Lua.

Clive Neal, do Grupo de Análise e Exploração Lunar, filiado à NASA, confirmou que a missão Chang'e-4 é sem precedentes. 'Não houve exploração de superfície neste lado,' disse sexta-feira.

'É muito diferente no lado oculto da Lua por causa do maior buraco do sistema solar - a base Aitken do pólo Sul, que pode ter exposto materiais do manto - e uma crosta mais grossa.'

A base é a maior cratera de impacto no sistema solar, perto de 2,500 km de comprimento e 13 km de profundidade.

'Estou certo que a comunidade cientifica lunar internacional está muito excitada acerca desta missão,' disse à AFP. 'Eu sei que estou.'

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publicado às 09:40

Uma 'aranha' em Marte

18.01.16

 




As calotas sazonais de gelo de dióxido de carbono erode muitos terrenos graciosos à medida que sublima (directamente de gelo para vapor) a cada primavera.

Na região onde a câmara de Experiência Cientifica de Imagens de Alta Resolução (HiRISE) na sonda da NASA Mars Reconnaissnace Orbiter fez esta imagem, que vemos formar um padrão de 'explosão estelar'. Noutras áreas estas almofadas radiais, tem sido referidas como aranhas, simplesmente devido à sua forma.

Nesta região o padrão parece mais dendrítico à medida que ramificações dos canais canais se espalham mais ao longo do centro.

Estas almofadas, acredita-se sejam formadas por gás a flutuar sob o gelo sazonal e que racham quando o gás escapa, levando poeira da superfície abaixo. A poeira cai na superfície do gelo em depósitos em forma de ventoinha.

Esta imagem que cobre cerca de 1 km, é uma porção da observação HiRISE catalogada como ESP_011842_0980, realizada a 4 de Fevereiro de 2009. A observação está centrada a 81.8 graus sul latitude, 76.2 graus este longitude.

Esta imagem foi tirada no tempo local de Marte de 16:56 e a cena é iluminada de oeste com uma incidência solar angular de 78 graus, estando assim o sol 12 graus acima do horizonte. Numa longitude solar de 203.6 graus, a estação no hemisfério norte de Marte é Outono.

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publicado às 09:56

Isto é um antigo rio... em Marte

17.01.16

 

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publicado às 09:28

Possíveis vulcões de gelo em Plutão com "as coisas certas"

16.01.16

 


Wright Mons a cores. Aqui.

Cientistas da missão New Horizons da NASA montaram esta vista a cores de alta-resolução de um dos dois potênciais criovulcões vistos na supefície de Plutão pela sonda New Horizons em Julho de 2015

Esta característica, conhecida como Wright Mons, foi informalmente assim denominada pela equipa da New Horizons em honra dos irmãos Wright.

Com cerca de 150 km de comprimento e 4 km de altura, esta marca no planeta é enorme. Se é de facto é um vulcão, como suspeitado, seria a maior característica do género descoberto no sistema solar exterior.

Cientistas da missão estão intrigados pela escassa distribuição da material vermelho na imagem e pensar porque não está mais espalhado

Também deixa perplexo o facto de só haver uma cratera de impacto identificada em Wright Mons, dizendo aos cientistas que a superfície, bem como a crosta por baixo) foram criadas relativamente recente.

Isto pode indicar que Wright Mons foi vulcanicamente activo até tarde na história de Plutão.

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publicado às 10:10

Opportunity dá as boas vindas ao solstício de Inverno

15.01.16

 




Opportunity está no 'Vale da Maratona, na orla oeste da Cratera Endeavour. O rover está posicionado num declive, virado a Norte para melhorar a produção solar de energia.

O solstício de Inverno ocorreu no Sol 4246 (3 de Janeiro de 2016), apesar da exposição ao sol já ter começado a melhorar. O objectivo de curto prazo é posicionar o rover de modo a usar a sua broca nas melhores rochas com o rock abrasion tool (RAT). Estes alvos poderão deter algumas das pistas acerca da origem das argilas, detectadas através de assinatura espectral, no Vale da Maratona.

No Sol 4229 (16 de Dezembro de 2015), saltou cerca de 35 centímetros para iniciar uma campanha cientifica de contacto ao longo da época festiva. Ao longo desse período, Opportunity procedeu ao uso do braço robótico para armazenar imagens feitas com a câmara microscópica no solo como igualmente o Espectrómetro Raio-x de partículas Alfa (APXS) para análise de elementos de superfície. Os níveis de energia de Inverno e passagens tardias da sonda orbital Odissey, tornaram o planeamento difícil, com alguns Sol a serem usados para carregar baterias.

No Sol 4234 (22 de Dezembro de 2015, Opportunity foi capaz de usar a RAT para escovar o alvo à superfície denominado 'Pvt. John Potts'. Foi seguido de fotos para mosaico microscópico e medidas APXS. No Sol 4244 (1 de Janeiro de 2016, o RAT foi usado novamente, desta vez para furar 1mm do alvo. Mais mosaicos microscópicos e analises elementares APXS no solo foram efectuadas.

Desde o Sol 4226 (3 de Janeiro de 2016), a produção de energia solar foi de 449 watts-hora com uma opacidade atmosférica (Tau) de 0.414 e o factor de poeira do painel solar de 0.658.

A odometria total é de 42.65 Km, mais que uma maratona.

 

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publicado às 09:35

Novos dados confirmam que há água no cometa 67P

14.01.16

in tek.sapo.pt 14/01/2016

Já tinham sido detetados pequenos cristais de gelo à superfície, mas as informações recolhidas pela sonda Rosetta têm mais para dizer sobre o cometa 67P.

tek rosetta e o cometa p67

    Aqui

A sonda da Agência Espacial Europeia identificou extensas regiões de água gelada na superfície do cometa que também é conhecido como Churyumov-Gerasimenko. A informação foi divulgada pela revista Nature, onde se explica que a descoberta foi feita pelos investigadores do Instituto Nacional de Astrofísica de Itália. Os cientistas recorreram a infravermelhos para identificar as manchas de gelo na região do cometa, baptizada como Imhotep.

Os dados recolhidos pela Rosetta já tinham permitido identificar pequenos cristais de gelo na superfície e vapor de água no 67P. As novas observações, dizem os cientistas, vêm confirmar a existência de água em quantidade significativa no cometa.
A Rosetta chegou ao Churyumov-Gerasimenko em agosto de 2014 depois de uma longa viagem, iniciada em 2004. Antes de chegar ao destino permitiu observar a Terra, Marte e dois asteróides. Quando a missão, já no destino final, completou o seu primeiro ano a ESA publicou um conjunto de imagens que resumem os passos mais emblemáticos. 

Com a Rosetta, viajou para o cometa 67P o robot Philae, que foi o primeiro na história da humanidade a posar num cometa. Já comunicou com a Terra, mas as últimas informações indicam que não voltará a fazê-lo. As últimas tentativas de contacto foram feitas esta semana.

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publicado às 13:30

Novos detalhes de Ceres

14.01.16

 



  Cratera Kupalo. Aqui

Características que aguçaram o interesse dos cientistas ao longo de 2015, aparecem com grande detalhe nas últimas imagens da sonda Dawn, que recentemente atingiu uma órbita mais baixa à volta de Ceres.

A Dawn tirou estas fotos a uma altitude de 385 Km de ceres, entre 19 e 23 de Dezembro de 2015.

A cratera Kupalo, uma das mais recentes crateras de Ceres, mostra muitos atributos fascinantes com a resolução de 35 metros por píxel. A cratera tem material brilhante exposto na orla, que poderão ser sais, e o seu piso plano foram provavelmente resultado de derretimento por impacto e detritos. Pesquisadores irão observar de perto se este material está relacionado com as manchas brilhantes da cratera Occator. Kupalo, que mede 26 km de comprimento e que está localizado nas latitudes do sul, é assim chamada pelo nome do Deus Eslavo da vegetação e das colheitas.

'Esta cratera e os seu depósitos recentemente formados, serão um alvo principal de estudo para a equipa à medida que a Dawn continua a explorar Ceres, na sua fase final de mapeamento,' disse Paul Schenk, em membro da equipa cientifica da Dawn no Instituto Planetário e Lunar em Houston.

O ponto vantajoso da Dawn também capturou uma densa rede de fractura no chão da cratera Dantu de 126 km. Uma das mais recentes crateras da nossa Lua, chamada Tycho, tem fracturas semelhantes. Estas rachas podem ter resultado do arrefecimento após o derretimento provocado pelo impacto, ou quando o chão da cratera estava mais acima depois da formação da cratera.

A cratera de 32 km a oeste de Dantu está coberta de encostas íngremes, chamadas escarpas e cumes. Estas características foram provavelmente criadas quando a cratera colapsou parcialmente no processo de formação. A natureza curvilínea da escarpas parecem-se com as do solo de Rheasilvia, uma cratera de impacto gigante do protoplaneta Vesta, que a Dawn orbitou entre 2011 e 2012.

Ou outros instrumentos da Dawn também começaram a estudar intensivamente Ceres em meados de Dezembro. O mapa espectrográfico de luz visível e infravermelhos está a examinar vários comprimentos de onda que são reflectidos por Ceres, que irão ajudar a identificar minerais presentes na superfície.

O detector de neutrões e raios gama da Dawn (GRaND) está também a manter os cientistas ocupados. Dados do GRaND ajudam investigadores a entender as abundâncias de elementos na superfície de Ceres, juntamente com detalhes da composição do planeta anão e que tem importantes pistas acerca de como evoluiu.

A sonda irá permanecer na sua actual altitude para o resto da missão, e indefinidamente à posteriori. O fim da missão primária está programada para 30 de Junho de 2016.

'Quanto nos fizemos a Ceres após terminar a exploração de Vesta, esperámos ser surpreendidos pelo o que encontrássemos na paragem seguinte. Ceres não desapontou,' disse Chris Russel, investigador principal da missão Dawn, baseada na Universidade da Califórnia. 'para onde quer que olhemos destas novas altitudes de observação, vemos espantosas formações que falam de carácter único deste mundo fantástico.'

Dawn é a primeira missão a visitar o planeta anão e a primeira missão fora do sistema Sol-Lua a orbitar dois mundos distintos do sistema-solar.Após orbitar Vesta durante 14 meses em 2011 e 2012, chegou a Ceres a 6 de Março de 2015.

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publicado às 08:39



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