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A lua de Saturno, Encelado, com os seus enormes 'geysers', receberam uma última passagem da NASA, através da sua missão da Cassini, e os resultados são estonteantes.
A Cassini realizou a sua última passagem pela lua a 19 de Dezembro, quando passou a cerca de 5,000 Km da superfície. 'Esta passagem por Encelado dá-nos sentimentos de tristeza e triunfo,' diz Earl Maize do Jet Propulsion Laboratory (JPL), da NASA na Califórnia.
'Enquanto estamos tristes por ter deixado as passagens de curta distância para trás, colocámos um ponto final a uma incrível década de investigação a um dos mais intrigantes corpos do sistema solar.'
Depois da Cassini ter chegado a Saturno em 2004, não levou muito tempo à nave para revelar que, muito além do pedaço de gelo e rocha, a lua contém uma série de 'geysers' ao longo do pólo sul. A descoberta causou mudanças na missão de voo original de modo a maximizar ao máximo o número de passagens pelo satélite.
Esta última passagem foi o 22º encontro da Cassini com Encelado.
Somando ao estudo das características dos 'geysers', a Cassini também revelou que a lua gelada contém um oceano global submerso e actividade geológica sobre a sua crosta gelada. Estas descobertas fazem de Encelado um dos locais potenciais no sistema solar onde a vida tem o potencial de evoluir, para além da Terra. Espera-se que o voo da Cassini não seja a última visita que Encelado recebe; a NASA está a considerar uma missão a Encelado durante a próxima década.
A Cassini irá terminar a sua missão em 2017, mergulhando na atmosfera de Saturno. Até lá, irá continuar a estudar Encelado à distância, apesar de as suas passagem não alcançarem quatro vezes a distância do seu último encontro.
A Cassini fez tantas descobertas de perder o fôlego sobre Encelado, ainda que haja tantas questões que ficam por resolver, 'Será que o pequeno oceano tem vida?'
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O corpo de Marines Norte-Americano decidiu que o seu sistema de suporte da esquadra com patas, ou LS3, também conhecido como "mula robótica", é demasiado barulhenta para ser usada no campo de batalha.
Os Marines começaram a testar as mulas robóticas numa série de eventos de treino em Setembro, apesar de oficiais da Agência de Projecto de Pesquisa Avançada de Defesa tenham dito que o quadrúpede movido a combustível viesse provavelmente a nunca estar em combate efectivo.
O robot foi usado para carregar equipamento, ajudando as tropas no campo. Os eventos de teste incluíram simulações em florestas, campo aberto e ambiente urbano, onde os robôs foram capazes de carregar até 180 quilogramas de equipamento.
Enquanto o projecto foi aclamado por testadores e participantes, oficiais decidiram que o robot era demasiado barulhento, e podia colocar em perigo os Marines, denunciando a sua posição ao inimigo.
Além do barulho, os testadores encararam desafios adicionais, incluindo reparação do aparelho e tentar integrá-lo numa unidade de patrulha do Marines.
Um segundo, e mais pequeno robot quadrúpede, chamado Spot, produziu menos barulho, no entanto os ajustamentos resultaram numa menos capacidade de transporte de carga.
A mula LS3 e Spot foram o resultado de um contrato de 32 milhões de dólares entre a DARPA e a Boston Dynamics, uma subsidiária da Google, em 2010. Uns adicionais 10 milhões de dólares de contratos foram realizados para testes com os Marines.
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Os engenheiros que desenvolvem uma broca para perfurar Marte, a Lua e os asteróides, criaram o primeiro carregador portátil do mundo para carros eléctricos em qualquer lugar, em qualquer altura. Com a mesma voltagem de um aspirador, o carregador pode ser ligado em qualquer tomada sem queimar um fusível.
As linha chave do pequeno transformador, semelhante à caixa do transformador de um computador portátil, que converte a energia da rede de modo a manter um carregamento estável. A companhia Norueguesa Zaptec estão a desenvolver igualmente uma broca espacial com fundos da ESA, com o transformados a abastecer a broca de plasma de modo a cortar através de rocha.
'As brocas convencionais são ineficientes no espaço,' aponta o CEO da Zaptec, Brage Johansen. 'Elas sofrem fricção no furo e requerem equipamento pesado.'
A ESA está a subsidiar o estudo de fiabilidade da Zaptec para entender se o broca de plasma é mais eficaz ou se irá furar mais fundo na nossa procura por vida em outros planetas.
'Actualmente estamos a raspar na superfície,' explica Sanjay Vijendran da ESA. 'Com a tecnologia actual podemos furar cerca de 2 metros. Para missões como o rover ExoMars queremos ir até pelo menos 10 metros com o mesmo tamanho de broca.'
'Nós acreditamos que Marte pode ter água subterrânea com potencial para ter vida, mas até agora não tivemos tecnologia para explorar suficientemente fundo.'
Cientistas espaciais têm procurado uma maneira melhor e a resposta pode estar num flash ou num raio.
Perfurando com um sabre de luz
Plasma é gás quente, carregado electricamente, que dá energia ao Sol e constitui a maior parte do Universo. Na Terra manifesta-se em relâmpagos, faíscas eléctricas e auroras nos pólos. Na sua forma desenhada por humanos, o plasma providência a luz em tubos fluorescentes e agora a tecnologia de ponta da perfuração espacial.
'A broca de plasma é o que de mais perto temos com um sabre de luz,' diz Brage rindo. ' a nossa cabeça de broca, produz pequenos relâmpagos com 1-5 cm de comprimento que pulverizam a rocha de dentro.
Esta broca de peso pluma não requer pesos ou grandes geradores. 'Em Marte só temos 100 watts disponíveis e nós podemos gerir todo o sistema abaixo disso usando energia solar e pequenas baterias.'
Engenheiros têm partido rocha em laboratório com 'raios' à meio século mas só recentemente houve progressos em microelectrónica que permitiu o desenvolvimento da broca.
A inovação da Zaptec está em transformadores compactos que dão a voltagem para a faísca de plasma, graças a avançadas técnicas de arrefecimento e miniaturização.
'Constatámos que os mesmos transformadores que temos desenvolvidos para a broca espacial, podem fazer os melhores carregadores para carros eléctricos,' diz Brage.
'A reutilização da Zaptec da sua tecnologia espacial especial de abastecer de energia a broca de plasma em Marte para o carregamento eléctrico das baterias automóveis, é um bom exemplo de como o desenvolvimento nos nossos programas espaciais Europeus podem ajudar outros sectores industriais,' referiu Fredrik Fjellsa da Prekubator TTO, a parceira Norueguesa da rede do Programa de Transferência de Tecnologia da ESA.
'Esta tecnologia espacial da Zaptec será uma grande ajuda para o uso crescente de carros eléctricos amigos do ambiente.'
A Zaptec tem um acordo com a Renault, que irá fornecer o carregador portátil aos seus clientes do Zoe na Noruega a partir do início de 2016.
Abasteça onde quiser
'A Noruega é o maior mercado de veículos eléctricos, mas a rede eléctrica é diferente do resto da Europa,' Philippe Dupuy da Renault. 'O carro nem sempre reconhece a qualidade da electricidade e pode recusar a carga.'
O carregador espacial assegura que a electricidade da rede é sempre aceite pelo veículo e é segura. 'Os condutores podem ligar a qualquer tomada no caminho, nunca tendo de se preocupar em ficar apeado sem energia.'
Em casa, os recentes possuidores do Renault Zoe podem usar o cabo sem instalar uma caixa de parede, dado-lhes 10 Amperes na tomada normal e 16 Amperes numa tomada de carregamento rápido.
'É como um smartphone de hoje comparado com um dos anos 80's,' nota Brage. 'Os carregadores dos carros actuais, são pesados, deselegantes e não práticos, pesando cerca de 100 kg. Temos o nosso de 2 Kg e estamos muito orgulhosos disso,'
Graças à sua experiência no espaço, Zaptec criou electrónica de carregamento que irá quase certamente transformar o carro eléctrico e poderá talvez ajudar-nos a encontrar o caminho para Marte.