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A United Launch Alliance (ULA) saiu da competição do Departamento da Defesa dos EUA para enviar satélites para o espaço, deixando a SpaceX sozinha na competição.
Sem competição, Elon Musk da SpaceX, ficará sozinho para receber o seu primeiro contracto com o Pentágono. Esta saída acaba por marcar uma viragem histórica para a ULA, uma parceria entre a Lockheed Martin-Boeing, que manteve um monopólio em segurança nacional de lançamentos espaciais ao longo de uma década. Oficiais da ULA apontam os fundos distribuídos sob o Acto de Autorização de Defesa Nacional de 2015, como razões sob as quais a companhia saiu do próximo contrato de lançamento.
'Sob as restrições impostas pelo Acto de Autorização de Defesa Nacional de 2015 (NDAA), a ULA não tem actualmente nenhum motor Atlas disponível para licitar e assim não é capaz de apresentar uma proposta atempadamente,' disse o porta-voz da ULA Jessica Rye à Defence News.
A NDAA colocou limites ao uso dos motores Russos RD-180, que estão no foguetão Atlas V da ULA, como reacção às agressões da Rússia à Ucrânia. A lei de gastos na defesa foi definida de modo a autorizar a ULA a utilizar quatro dos motores, no entanto, o projecto de lei não foi assinado por lei a tempo de a empresa apresentar a sua proposta.
Funcionários da ULA também apontam para a estrutura do contrato como um factor que dizem tê-los impedido de permanecer na competição contra a SpaceX.
"Tudo se resume a ser uma comparação apenas do preço, o que leva a que os nossos maiores pontos fortes sejam colocados fora da mesa", disse Tory Bruno CEO da ULA ao Washington Post.
Tory Bruno acrescentou ainda que espera que os legisladores voltem a ponderar a ideia de usar os motores de fabricação russa e que espera que a sua empresa possa competir no futuro.