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China começará a trabalhar num super acelerador de partículas em 2020

02.11.15

 

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A China irá começar a trabalhar no maior acelerador de partículas em 2020, uma super máquina feita para aumentar o nosso entendimento do ilusivo Bosão de Higgs.

As instalações, feitas para esmagar partículas sub-atómicas a enorme velocidade, irão supostamente ser pelo menos o dobro do CERN, o acelerador de partículas europeu, na Suíça, onde o Bosão de Higgs foi descoberto.

Cientistas acreditam que o Bosão - chamado também de 'partícula de Deus' - dotado de massa, é um dos pilares fundamentais do universo.

O conceito final do projecto será completado até ao final de 2016, diz Wang Yifang, director do Instituto de Física de Alta Energia na Academia de Ciências da China, diz o China Daily.

As instalações esperam criar milhões de Bosão de Higgs, muito mais que o a actual capacidade do CERN.

Como esperado, o projecto Chinês irá gerar sete vezes mais energia que o LHC do CERN, esmagando partículas sub-atómicas juntas para gerar Bosões numa escala sem precedentes.

'O LHC está nos seus limites energéticos,' diz Wang à China daily, que é publicada pelo governo. 'Parece não ser possível aumentar a energia nas actuais instalações.'

- CERN à espera de um melhoramento

O CERN foi rápido ao mostrar os seus planos de um 'upgrade' ao LHC. Irá acrescentar 'luminosidade' ao LHC, o que significa que haverá uma maior percentagem de colisões de partículas geradas na máquina.

O LHC já efectua colisões de partículas com a maior rapidez de sempre.

'A Alta-luminosidade do LHC irá produzir colisões dez vezes mais rapidamente, aumentando o potencial de descoberta e transformando o LHC numa máquina de estudos de precisão: o próximo passo será a fronteira da alta-energia,' diz o chefe do CERN, Rolf Heuer.

Mais de 230 cientistas e engenheiros de todo o mundo, reuniram-se no CERN esta semana para discutir este projecto, que estará operacional a partir de 2025, disse a organização no seu site.

O CERN diz igualmente que o seu 'upgrade' iria permitir o seu enorme laboratório - um túnel em anel de 27 Km na fronteira Franco-Suiça - produzir 15 milhões de partículas de Bosão de Higgs por ano, comparado com as 1.2 milhões que gerava no total entre 2011 e 2012.

Numa altura em que as medidas de austeridade levaram a que muitas nações reduzissem os seus fundos de investigação sem aplicações visíveis, a China tem usado avultadas somas de dinheiro em ciência teórica e prática, esperando ser um líder mundial em todos os campos, desde a biologia à cosmologia.

A apresentação do projecto Chinês iniciou-se em 2013, pouco depois da descoberta em 2012 do Bosão de Higgs, de acordo com a apresentação feita por Wang em Geneva, que apareceu no site do instituto. Terá sido sugerido Qinhuangdao, uma cidade portuária a norte, no início da grande muralha, como o ponto ideal para instalações subterrâneas, particularizando as suas vantagens geológicas e regiões vinícolas como pontos comerciais vantajosos.

O rápido crescimento económico Chinês e enorme população, colocam numa posição única aquele país para obter uma base de investigação cientifica.

'Esta será uma máquina para o Mundo e do Mundo: e não uma Chinesa.' refere o director da Academia de Ciências da China, referindo que cientistas de todo o mundo ajudarão no projecto.

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