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Área de trabalho actual da Curiosity. Aqui. |
Na sua localização actual para inspeccionar uma duna de areia activa, o rover marciano Curiosity da NASA está a adicionar alguns movimentos processuais de amostragem nunca tentados previamente em Marte. Areia da segunda e terceira amostras que o rover está a recolher da "Duna Namib" serão classificadas por tamanho de grão com duas peneiradas. A peneirada grossa será a primeira, e o seu uso também irá alterar a maneira como a amostra irá cair na porta de entrada do laboratório de análise dentro do rover.
O posicionamento do rover para agarrar um pouco de duna é igualmente um desafio. A Curiosity alcançou o seu alvo de amostra, chamada 'Gobabeb' a 12 de Janeiro.
'Era muito desafiante guiar até à encosta, para a areia inclinada e depois rodar para a melhor posição de modo a estudar a duna,' disse Michael McHenry do Jet Propulsion Laboratory da NASA, Califórnia. Ele é o planeador da missão de campanha do rover para a recolha destas amostras.
Curiosity tirou material de somente um outro local desde que aterrou em Agosto de 2012. Tirou amostras de poeira e areia de uma encosta chamada 'Rocknest de Outubro a Novembro de 2012. Entre lá e Gobabeb, o rover retirou amostras de material para análise em nove alvos rochosos, furando em lugar de apanhar.
O trabalho de missão corrente é realizar um estudo de proximidade de dunas de areia activas noutro lugar para além da Terra. 'Namib' e outros montes próximos de areia escura são parte do chamado 'Campo de Dunas de Bagnold', que fica entre o flanco Noroeste a montanha de camadas onde a Curiosity está a examinar gravações nas rochas de condições de ambientes antigos em Marte. Investigações à dunas está a dar informação acerca de como o vento se move e de várias partículas de areia em condições com muito menos atmosfera e menos gravidade do que a Terra.
Dunas de areia têm um leque variado de grãos de areia e composição dos mesmos. Classificar pelo vento irá concentrar certos tamanhos de grão e composição, porque a composição está relacionada com a densidade, baseado em onde e quando o vento esteve activo.
Gobabeb foi escolhido por incluir ondulações de areia recentemente formadas. Informações acerca destes aspectos do ambiente do Marte moderno podem também ajudar a missão a interpretar a variação da composição e padrões das ondulações em antigas rochas de arenito que se formaram do vento ou de água corrente.
A Curiosity tirou a sua primeira amostra dunar a 14 de Janeiro, mas o rover sondou a duna escavando primeiro com a roda. 'A roda ajudou a escavar dando-nos a confiança de termos areia suficiente onde estamos a pesquisar, oferecendo uma ideia sobre o lugar onde estamos e escavar onde não houver rocha por baixo da areia,' frisou McHenry.
A primeira amostra foi processada do mesmo modo que as amostras de 'Rocknest' foram: um número de complexos movimentos de uma aparelho multi-câmaras no braço do rover passam por uma peneira que filtra partículas maiores que 150 microns; algum do material que passa a peneira é largado para a porta do laboratório do aparelho; o material preso na peneira é largado no solo.
A porção é posicionada directamente sobre a porta de entrada da parte de cima do rover para deixar cair do processador do aparelho em vibração e uma porta para soltar a porção é aberta. Para além de analisar amostras nos seus instrumentos laboratoriais internos, a Curiosity pode usar outros instrumentos para examinar amostras largadas para o chão.
A Curiosity buscou uma segunda porção em Gobabeb a 19 de Janeiro. Isto quando a peneira voltou ao lugar. Permitiu a partículas até 1 milimetro que passassem.
Areia da segunda peneirada foi inicialmente alimentada na peneira de 150 microns. Material que não passou pela peneira fui passado para a peneira de 1 mm. A fracção encaminhada para o laboratório de análises que não passou na peneira mais fina, mas que passou na mais grossa.
'O que deixou foram predominantemente grãos que são mais pequenos que 1mm e maiores que 15 microns,' disse John Michael Morookian do JPL, líder da equipa de planeamento do rover para o Curiosity.
Esta fracção é deixada cair para um laboratório através de uma pequena pá, em lugar de um 'porcionador'. Morookian descreveu este passo: 'Nó iniciamos a vibração e inclinamos gradualmente a pá. O material cai pelo fim da pá, mais numa cascata que tudo de uma vez.'
A Curiosity alcançou a base do Monte Sharp em 2014 após investigações frutíferas de camadas próximas ao local de aterragem e andando posteriormente para as camadas da montanha. Na porção mais baixa da montanha, a missão está a estudar como o antigo ambiente marciano mudou da condição de água, favorável à vida microbiana, para condições mais duras e secas.