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Pesquisadores da Universidade de Tohoku no Japão, foram bem sucedidos a produzir um íman FeNi de alta qualidade, A equipa, liderada pelo Professor Akihiro Makino, como investigador principal, são suportadas pela MEXT (Ministério da Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, Japão).'
Actualmente, imans de alta qualidade, que são usados em várias aplicações como automóveis, electrodomésticos, equipamento médico, etc, são feitos de elementos raros presentes na terra [Sm (samário), Nd (neodímio), Dy (disprósio), etc.]. Apesar do nascimento destes ímanes ser o Japão, os regulamentos actuais para importar elementos raros da terra, tornou todo este processo, demasiadamente político.
Actualmente está a tornar-se mais difícil, manter a superioridade industrial e competitividade na produção de tecnologias de poupança energética, para a próxima geração de mecanismos eléctricos. Assim, o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para a produção de ímanes altamente funcionais, livres de elementos raros da terra, são da maior importância e de assunto urgente, não só no Japão, como por todo o mundo.
Tem sido bem conhecido nos anos 1960's, que pequenas quantidades de ímanes Fe-Ni, estão presentes em meteoritos naturais (num estado de equilíbrio extremo), produzidos no universo num extremamente lento período de arrefecimento de milhares de milhões de anos. E teria sido impossível de produzir artificialmente, num curto período, devido ao extremamente lento rácio de difusão à volta da temperatura de formação.
Mas agora, o grupo de pesquisa de Makino, foi bem sucedido na produção de um íman, usando alta difusibilidade atómica a baixas temperaturas, aquando da cristalização a partir de um estado amorfo. O efeito é como viajar numa máquina do tempo, isto é, a escala de tempo para a formação de um íman, é reduzido em milhares de milhões de anos para apenas um par de dias.