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A sonda Cassini da NASA obteve esta vista da lua de Saturno, Encelado, que mostra planícies enrugadas que parecem incrivelmente jovens de aparência, sendo geralmente livre de grandes crateras de impacto.
Quando visto com o norte a apontar para cima, como nesta imagem, a fronteira de dia e noite corta diagonalmente Encelado, com Saturno a aproximar-se do solstício de verão a norte. A porção iluminada em todas as grandes luas de Saturno, geladas, incluindo Encelado com 504 km de diâmetro e também Saturno, que está agora centrado nos seus hemisférios norte.
A mudança de estação, juntamente com a nova trajectória da sonda, revelou progressivamente novos terrenos comparativamente à chegada da Cassini em 2004, quando o hemisfério sul estava mais iluminado.
A vista olha para um hemisfério iluminado de Encelado. A imagem foi realizada com luz verde com a nave Cassini e a sua câmara de ângulo fechado a 14 de Janeiro de 2016.
A vista foi realizada a uma distância de aproximadamente 79,000 km de Encelado. A escala da imagem é de 470 metros por píxel.
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O que parece um par de satélites Saturnianos é na realidade um trio após melhor verificação.
Aqui, a Cassini apanhou Encelado (de 504 Km) sobre os anéis e Reia (de 1,527 Km) abaixo. A relativamente pequena partícula que é Atlas (30 Km de comprimento) pode ser igualmente vista imediatamente à esquerda de Reia, e logo acima da fina linha do anel F de Saturno.
O panorama apanha o lado não iluminado dos anéis, cerca de 0.34 graus abaixo do plano dos anéis.
A imagem foi tirada com luz visível, com a sonda Cassini e a sua câmara de ângulo estreito a 24 de Setembro de 2015.
A vista obtida a uma distância de aproximadamente 2.8 milhões de Km de Reia. A escala da imagem é de 16 Km por píxel. A distância para Encelado era de 2.1 milhões de Km para uma escala de 8 Km por píxel.
A distância para Atlas era de 2.4 milhões de Km para uma escala de Atlas de 14 Km por píxel.
A lua de Saturno, Encelado, com os seus enormes 'geysers', receberam uma última passagem da NASA, através da sua missão da Cassini, e os resultados são estonteantes.
A Cassini realizou a sua última passagem pela lua a 19 de Dezembro, quando passou a cerca de 5,000 Km da superfície. 'Esta passagem por Encelado dá-nos sentimentos de tristeza e triunfo,' diz Earl Maize do Jet Propulsion Laboratory (JPL), da NASA na Califórnia.
'Enquanto estamos tristes por ter deixado as passagens de curta distância para trás, colocámos um ponto final a uma incrível década de investigação a um dos mais intrigantes corpos do sistema solar.'
Depois da Cassini ter chegado a Saturno em 2004, não levou muito tempo à nave para revelar que, muito além do pedaço de gelo e rocha, a lua contém uma série de 'geysers' ao longo do pólo sul. A descoberta causou mudanças na missão de voo original de modo a maximizar ao máximo o número de passagens pelo satélite.
Esta última passagem foi o 22º encontro da Cassini com Encelado.
Somando ao estudo das características dos 'geysers', a Cassini também revelou que a lua gelada contém um oceano global submerso e actividade geológica sobre a sua crosta gelada. Estas descobertas fazem de Encelado um dos locais potenciais no sistema solar onde a vida tem o potencial de evoluir, para além da Terra. Espera-se que o voo da Cassini não seja a última visita que Encelado recebe; a NASA está a considerar uma missão a Encelado durante a próxima década.
A Cassini irá terminar a sua missão em 2017, mergulhando na atmosfera de Saturno. Até lá, irá continuar a estudar Encelado à distância, apesar de as suas passagem não alcançarem quatro vezes a distância do seu último encontro.
A Cassini fez tantas descobertas de perder o fôlego sobre Encelado, ainda que haja tantas questões que ficam por resolver, 'Será que o pequeno oceano tem vida?'
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A sonda Cassini, da NASA, começou a transmissão de dado e imagens da ultima missão de aproximação à lua activa de Saturno, Encelado. A Cassini passou a uma distância de 5,000 quilómetros de Encelado no ultimo Sábado, 19 de Dezembro.
'Este voo rasante final, traz-nos sentimentos de tristeza e triunfo,' diz Ear Maize, director do projecto da Cassini no JPL. 'Apesar de tristes por já termos passado o voo de aproximação, colocámos um marco numa década incrível de investigação num dos mais intrigantes corpos do sistema solar.'
A Cassini irá continuar a monitorizar a actividade de Encelado à distância, até ao término da missão em Setembro de 2017. Encontros futuros, serão muito mais distantes - o mais próximo a quatro vezes a distância deste último.
Esta foi a 22º passagem por Encelado pela missão Cassini. A descoberta pela sonda, de actividade geológica no satélite, pouco tempo depois da chegada a Saturno, levou a mudanças ao plano de voo de modo a maximizar o numero e a qualidade de passagens pela lua gelada.
'Nós oferecemos um adeus audaz, a estas vistas próximas deste mundo fabuloso,' disse Linda Spilker, a cientista da missão de projecto no JPL. 'A Cassini fez tantas descobertas de tirar o fôlego acerca de Encelado,mas ainda assim permanece tanto a ser feito de modo a responder a questões base, 'Terá este pequeno mundo um oceano com vida?''
Após revelar a surpreendente actividade geológica de Encelado em 2005, a Cassini fez uma série de descobertas acerca do material ejectado de fracturas quentes perto do pólo sul, Os cientistas anunciaram fortes evidências de um oceano subterrâneo em 2014, corrigindo esse conhecimento em 2015 para confirmar que a lua abriga um oceano global sob a sua crosta gelada.
Imagens não processadas da missão, aqui.
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Um emocionante capítulo da exploração espacial do sistema solar está prestes a terminar, à medida que a sonda Cassini da NASA realiza a sua aproximação final à lua com um potêncial oceano, Encelado. O seu voo passou na proximidade de Encelado, à distância de 5000 Km, Sábado, 19 de Dezembro de 2015.
Apesar da nave continuar a observar Encelado durante o resto da missão (até Setembro de 2017), será muito mais distante - na melhor das hipóteses, quatro vezes mais longe do que a aproximação do dia 19 de Dezembro.
A passagem irá focar-se na medição da quantidade de calor que está a passar através do gelo, do interior da lua - uma consideração importante para o entendimento acerca do que está a levar a pluma de gás e partículas geladas a sairem continuamente de um oceano abaixo da superfície.
'Entender quanto calor tem Encelado no seu coração, dará valores para compreender a incrível actividade geológica, e isso faz desta ultima passagem, uma oportunidade cientifica fantástica,' diz Linda Spilker, cientista do projecto Cassini no Jet Propulsion Lab da NASA, na Califórnia. No entanto este não será o seu voo mais próximo. A passagem irá permitir ao instrumento da Cassini, Composite Infrared Spectrometer (CIRS), observar correntes de calor ao longo de todo o pólo sul de Encelado.
'A distância deste voo, está no 'ponto doce' em que passaremos para ver a saída de calor que está em Encelado - não demasiado perto, e não demasiado longe. Irá permitir-nos mapear uma boa porção da intrigante região do pólo sul, com uma boa resolução,' disse Mike Flasar, líder da equipa do CIRS no Goddard Space Flight Center da NASA.
A região do polo sul de Encelado, estava bem iluminado para observações pela câmara da Cassini quando a nave chegou a Saturno em meados de 2004, mas está presentemente na escuridão do longo Inverno Saturniano. A ausência de calor a partir do Sol, torna mais fácil à Cassini a observação de calor proveniente de Encelado. Quando a missão estiver concluída, a Cassini terá obtido observações ao longo de seis anos de escuridão invernosa, no hemisfério sul do satélite.
A Cassini completou um mergulho audaz na pluma eruptiva da lua a 28 de Outubro, passando a somente 50 quilómetros acima da superfície. Os cientistas ainda estão a analisar os dados recolhidos durante o encontro, para melhor compreender a natureza das plumas, as suas partículas, e sobre se o gás de hidrogénio está presente - este último seria uma linha de evidência independente de sistemas hidrotermais activos no fundo do mar.
Este voo de proximidade, será o 22º da longa missão da Cassini. A nave e as suas surpreendentes descobertas de actividade geológica em Encelado, não muito depois de chegar a Saturno, incitou a mudanças no plano de voo, de modo a maximizar o numero e qualidade de voos, nos encontros com a lua gelada. A Cassini fez a sua maior aproximação a Encelado a 9 de Outubro de 2008, quando passou a uma altitude de 25 quilómetros.
A revelação da história de Encelado, foi um dos grandes triunfos da histórica missão a Saturno. Os cientistas detectaram primeiro sinais da pluma gelada na lua no início de 2005, seguido de uma série de descobertas acerca do material ejectado das fracturas quentes, perto do pólo sul. Foram anunciadas fortes evidências de um oceano local no subsolo em 2014, e que em 2015 foram alteradas, para confirmar que o satélite contém um oceano global sob a sua crosta gelada.
'O legado da Cassini, de descobertas no sistema de Saturno, é profundo,' refere Spilker. 'Não estaremos novamente tão perto de Encelado com a Cassini, mas as suas viagens abriram caminho à exploração deste e de outros mundos oceânicos.'
Após um mergulho desafiador contra a superfície de Encelado, o satélite gelado de Saturno, a sonda Cassini enviou imagens do seu encontro imediato.
A sonda ficou a somente 50 Km da superfície do satélite, quarta-feira, (28 de Outubro), e passou através da pluma de material que se encontra em erupção na crosta gelada. As novas imagens mostram o material duro e rugoso de Encelado e as erupções em contra-luz.
Cientistas acreditam que a pluma, ejecta material de um oceano de água liquido que fica sob a superfície gelada. Cassini será agora capaz de dar alguma informação sobre a composição dos sprays, e potencialmente iluminar a questão sobre se esse ambiente subterrâneo é apto à vida.
As novas imagens são só as primeiras peças de informação que a Cassini juntou durante a sua aproximação. A nave irá enviar mais imagens, assim como a análise às plumas, feito com o analisador de gás a bordo e o detector de partículas. No entanto, esses testes poderão levar várias semanas a completar, de acordo com a NASA.
A nave não tem equipamento para procurar sinais de vida, mas estas análises poderão dar-nos pistas sobre o ambiente, e sobre se é adequado à vida. Enquanto os cientistas acreditam que o oceano subterrâneo consiste principalmente em água, estas análises podem ajudar a revelar se outros químicos estão presentes. As análises poderão conter informação sobre a actividade hidrotermal no solo oceânico, uma fonte de calor que seria provavelmente necessária para suportar vida.
A Cassini fará o seu último voo tangencial no dia 19 de Dezembro. A nave tem estudado Saturno e as suas luas ao longo de mais de uma década, mas a sua missão está prevista terminar em 2017, quando fará uma série de manobras entre Saturno e o seu anel mais interior, antes de mergulhar intencionalmente no gigante gasoso.
A NASA disse ainda estar a considerar enviar uma sonda só para Encelado para procurar sinais de vida. Se se concretizar, tal missão poderia ser lançada tão cedo quanto 2021. A agência já planeia lançar uma nave para o satélite de Júpiter, Europa - outro local que poderá ter vida - nos primeiros anos de 2020.
A 1600 milhões de km da Terra, a sonda Cassini navega na órbita de Saturno. Desse lugar, a Terra não é mais que um minúsculo ponto de luz, ao contrário das estrelas que circulam o grandioso planeta dos anéis.
Cassini orbita Saturno desde 2004, e já fez dezenas de vôos sobre as intrigantes luas deste planeta. O seu próximo encontro com Encelado será a 28 de Outubro de 2015 e promete resultados novos e excitantes.
Encelado tem uma paisagem ostensiva, gelada, cheia de canyons profundos denominados 'listas de tigre'. Sob o seu exterior gelado fica um oceano global, aquecido pelas forças de maré de Saturno e um outro satélite, Dióne, com caldeiras submarinas a expelir água a pelo menos 90ºCelcius. Plumas de vapor e partículas de gelo são atiradas da sua superfície por uma espécie de geisers, dando a entender que há muito mais para além do que a vista alcança.
Cassini irá passar pelos jactos localizados no pólo sul do satélite a somente 45km da superfície.
Apesar de a 28 de Outubro não se ir fazer o voo mais próximo de sempre sobre Encelado, será o mais próximo de sempre sobre as plumas de vapor. Explorar-se-á aquela região como nunca foi feito anteriormente.
E o que causa aquelas plumas e porque é que são tão importantes? Os vastos oceanos subterrâneos de Encelado poderão ser escaldantes e cheios de gás. Quando o gás e as partículas de gelo sobem à superfície, são expelidos em plumas atiradas pelas 'listas de tigre'. Será um processo similar a agitar uma garrafa gaseificada; o gás só tem uma saída.
No entanto as plumas são mais que gás e água: parece que contém o elementos essenciais à vida como a conhecemos. Isto leva-nos à excitante possibilidade que organismos semelhantes aos que estão nos nossos oceanos perto a caldeiras vulcânicas, que expelem dióxido de carbono e sulfureto de hidrogénio possam existir em Encelado. Apesar de ser demasiado cedo para especular sobre a complexidade de vida do satélite, os cientistas especulam que vida microbiana é uma possibilidade real.
No futuro, uma sonda diferente passará no sistema solar e visitará Encelado. Essa nave seria desenhada para aterrar perto das 'listas de tigre'. Uma sonda com essas características seria capaz de tirar amostras directamente, passando pelas plumas. Idealmente seria capaz de retirar amostras das bermas das 'listas' e eventualmente assegurar uma maior facilidade de recolha.
Até lá, voar perto, será o melhor que podemos fazer. E esperemos que se faça muito bem.