Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
![]() Fóbos observado pelo Espectrómetro Ultravioleta da MAVEN. A laranja é mostrado o ultravioleta médio (MUV) de luz solar reflectida da superfície de Fóbos, expondo a forma irregular da lua e muitas crateras. Azul mostra quanta luz ultra-violeta é detectadas a 12.6 nm, que é disperso pelo gás de hidrogénio da atmosfera superior de Marte. Fóbos, observado a uma distância de 300 km, bloqueia esta luz, eclipsando o céu ultravioleta. Aqui. |
Cientistas da NASA estão mais perto de resolver o mistério de como de formou a lua marciana, Fóbos. No final de Novembro e princípio de Dezembro de 2015, a sonda da NASA, MAVEN (Mars Atmosphere and Volatile Evolution), fez uma série de missões de aproximação a lua marciana Fóbos, recolhendo dados a 500 km do satélite natural.
Entre os dados recolhidos estavam imagens espectrais de Fóbos em ultravioleta. As imagens irão permitir a cientistas da MAVEN de melhor aceder à composição deste objecto enigmático, cuja origem é desconhecida.
Comparar imagens da MAVEM e espectografia da superfície de Fóbos a dados similares de asteróides e meteoritos, irá ajudar os cientistas planetários a entender a origem da lua - se é um asteróide capturado ou se foi formado na órbita à volta de Marte.
Os dados da MAVEN, quando completamente analisados, irão também ajudar os cientistas a procurar por moléculas orgâncias na superfície. Evidências de tais moléculas tem sido comunicadas por medições anteriores do espectrografo ultravioleta da sonda Mars Express.
As observações foram feitas pelo Espectrómetro de Ultravioleta a bordo da MAVEN.
in 24.sapo
Uma das duas luas de Marte, Fóbos, poderá desintegrar-se daqui a entre 20 e 40 milhões de anos e os seus detritos irão formar um anel em redor do planeta vermelho, indica um estudo hoje publicado.
Fóbos é a maior e a mais próxima das duas luas de Marte, tem forma irregular e 27 quilómetros de diâmetro. A outra lua é designada como Deimos.
Nos últimos anos, as imagens recolhidas pela sonda europeia Mars Express da lua Fóbos permitiram desenvolver várias teses sobre a sua composição.
Fóbos será constituída essencialmente por um amontoado de detritos, com grandes espaços entre os blocos rochosos que compõem o interior da lua. Cerca de um quarto a um terço da lua Fóbos será composto por espaço vazio.
A par destas características, a lua Fóbos está a aproximar-se lentamente de Marte, o que significa que, a longo prazo, os dois corpos irão colidir.
"Os cientistas sabem há décadas que Fóbos está lentamente a aproximar-se de Marte a uma velocidade de alguns centímetros por ano", explicou, em declarações à agência francesa AFP, Benjamin Black, da universidade norte-americana de Berkeley, coautor do estudo hoje publicado na revista britânica Nature Geoscience.
Com base em dados observacionais, Benjamin Black e Tushar Mittal (da universidade de Nova Iorque), o outro investigador envolvido no estudo, deduziram que os componentes menos densos de Fóbos vão acabar por desintegrar-se daqui a 20 a 40 milhões de anos quando o efeito da força gravitacional de Marte se tornar demasiado forte. Os componentes irão dispersar-se em seguida para formar um anel.
Os componentes mais resistentes da lua Fóbos acabarão por formar uma cratera no planeta.
Segundo o estudo, o novo anel vai acompanhar Marte durante milhões de anos.
"Este anel poderá durar de um a 100 milhões de anos, depende da distância entre Marte e Fóbos no momento da desintegração da lua", precisou Benjamin Black.
Atualmente, no sistema solar, apenas os planetas Júpiter, Saturno e Úrano possuem um sistema de anéis.
Segundo os investigadores, o futuro anel de Marte poderá ter uma densidade semelhante aos anéis de Saturno, compostos de partículas de gelo e poeira.
A origem dos anéis de Júpiter continua a ser um assunto intrigante para os cientistas.