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Rover Opportunity volta atrás, colina abaixo

18.03.16

 




Opportunity está a explorar o 'Vale da Maratona' na orla da cratera Endeavour. O rover está nas escarpas conhecidas como 'Knudsen Ridge.' O objectivo principal é examinar tipos de grupos específicos para provas acerca de minerais argilosos. O objectivo actual tem sido o de atingir o alvo cientifico de superfície 'Pvt. Joseph Whitehouse'.

No entanto, com escarpas com mais de 30 graus de inclinação e terreno com gravilha sobre as rodas, o Opportunity foi incapaz de chegar ao alvo. No Sol 4311 (10 de Março de 2016) o rover andou só 9 cm, após um comando de 20 metros de rotação de rodas.

Esta foi a terceira tentativa de atingir este alvo extremamente interessante. No final a equipa decidiu abandonar este alvo e recuar. No Sol 4313 (12 de Março de 2016), O rover afastou-se do seu alvo movimentando-se 2 metros.

Imagens documentais das câmaras Navcam e Pancam foram óbtidas. Medições do árgon atmosférico feitas com o Espectrómetro Raio-X Partícula Alfa (APXS) foram efectuadas ao longo da noite.

Mais leituras da memória Flash foram efectuadas. No Sol 4316 (15 de Março de 2016), o rover moveu-se mais colina abaixo guiando 6.7 metros norte, de modo a efectuar mais uma viagem para o próximo alvo cientifico ao longo de Knudsen Ridge.

Desde o Sol 4316 (15 de Março de 2016), a produção de energia solar foi de 559 watts-hora com uma opacidade atmosférica (Tau) de 0.524 e o factor de poeira do painel solar de 0.760.

A odometria total é de 42.67 Km, mais que uma maratona.

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publicado às 22:25

Como poderá a missão ExoMars procurar vida em Marte

08.03.16

 



O orbitador está desenhado de modo a rastrear os constituintes da atmosfera marciana (como o metano), usando espectróscopios altamente especializados e instrumentos de imagem.

'Poderá ser vida Jim, mas (talvez) não como a conhecemos.' Esta não é somente uma frase vinda da ficção cientifica, mas também uma frase que alguns cientistas planetários proferem em resposta à descoberta de metano na atmosfera de Marte. Correcto - os cientistas acreditam que algum tipo de forma de vida microbiana em Marte, presente ou passada, pode ter produzido o metano. Enquanto está longe de ser a única explicação possível, é na realidade tão plausível que uma missão especial está a ser enviada para lá de modo a tentar descobrir a verdade.

A primeira parte do que poderá ser uma série de missões - A ExoMars Trace Gas Orbiter da Agência Espacial Europeia - lançada a 14 de Março de Baikonur no Casaquistão.

Muitas possibilidades
A missão é um orbitador que irá traçar um mapa de gases na atmosfera de Marte, ao longo de um ano marciano inteiro (dois anos da Terra). Claro que o metano na atmosfera não tem de vir de vida microbiana, poderá também ser causado por poeira cósmica ou processos geológicos. A ExoMars irá testar processos geológicos actuais que poderão estar a libertar o metano.

Se tudo correr bem, esta missão será seguida de um mais ambicioso ExoMarsRover, desenhado para testar amostras de vida antiga, que será lançado após 2018. A primeira proposta de observação de plumas de metano em Marte foi feita há mais de uma década, a partir da Terra. Os dados necessitam de uma grande quantidade de processamento e levaram à controvérsia entre os cientistas planetários.

De acordo com o nosso entendimento actual sobre a atmosférica química, o metano em Marte deve ser destruído relativamente rápido (numa ordem de algumas centenas de anos). Isso significa que é um gás que não deveríamos estar a ver em Marte - a menos que exista algum processo activo a criá-lo ou a soltá-lo. Na Terra, a maioria do metano na atmosfera vem de organismos biológicos, que levantam a questão sobre se Marte poderá abrigar vida - passada ou presente.

O orbitador está unicamente desenhado de modo a mapear os constituintes da atmosfera Marciana (como o metano), usando um conjunto de espectroscópios altamente especializados e instrumentos de imagem. Os espectrómetros, que podem analisar a composição de um gás, medindo os comprimentos de onda específicos que são absorvidos, são a chave para a medição de metano e de outros gases. A mistura relativa dos gases observados, juntamente com a sua medição, poderá ser comparado com medições realizadas na Terra de modo a providenciar pistas sobre como a origem do metano poderá ser geológica ou biológica.

A nave irá chegar a Marte em meados de Outubro. A primeira coisa que irá efectuar será uma demonstração tecnológica, o módulo de descida Schiaparelli, de modo a provar que a Europa poderá com sucesso atingir a superfície de Marte. O módulo irá providenciar alguns dias de medidas meteorológicas de superfície, durando tanto quanto as baterias no módulo permitam.

Entretanto, o orbitador irá iniciar manobras de modo a colocar-se numa órbita circular. Irá utilizar um processo de travagem livre de combustível denominado 'aerobraking' (aerotravagem - de algum modo, um incrível conceito da utilização do topo da atmosfera de modo a usar a fricção das moléculas gasosas para abrandar). Esta será mais uma estreia para a Europa, efectuando esta manobra perigosa à volta de Marte.

O que fazer se encontrarmos vida?
Então o que fazer se soubéssemos que existe vida microbiana em Marte, ou que existiu vida no passado? Bem, só iria desafiar tudo aquilo que sabemos. Teríamos de assumir o não termos um estatuto único no Universo e teríamos também de trabalhar sobre como incluir a 'vida' extraterrestre na nossa existência ou crença religiosa - só para nomear alguns.

A um nível cientifico, está muito em jogo. Claro, iria levar a novos esforços na procura de vida em planetas para lá de Marte e até para lá do nosso sistema solar.

O primeiro desafio, se a vida alguma vez for detectada, será provar que não a levámos da Terra - uma tarefa difícil de atingir. Catalogando com cuidado a carga 'de fardo biológico' da nave e das salas livres de vida microbiana em que foi montada, poderá providenciar uma verificação sobre que organismos poderão estar presentes na nave quando saiu da Terra. Fundamentalmente dura, a vida que surgiu para lá da Terra, seria provavelmente o resultado de subtis e diferentes processos químicos. Então, de modo a ter a certeza, análises bioquímicas no local iriam ser requeridas.

As implicações para a futura exploração do sistema solar são também profundas - actualmente, temos muito cuidado em não contaminar áreas que são consideradas 'regiões potenciais de relevância para a vida', sabendo com certeza que a ela está presente, iremos impor ainda mais necessidade de limpeza para qualquer exploração futura. A este respeito, mantém-se um debate interessante para o futuro: devemos manter a exploração humana de um mundo que se sabe tem vida?

Mas mesmo que não encontremos vida, os benefícios são imensos. Ousadias como o orbitador ExoMars ensinaram-nos a ultrapassar um sem número de desafios tecnológicos, como a miniaturização de instrumentos sofisticados e um desempenho técnico melhorado, que sustentam igualmente muitos aparelhos que usamos no nosso dia-a-dia. As competências desenvolvidas são igualmente de importância extrema.

Construir uma nave dessa complexidade requer competências técnicas, 'software' e habilidades criativas que são directamente aplicáveis a muitas e diferentes industrias e vocações. Puxando os limites do que é tecnicamente possível atingir, ciência inovadora é o que espoleta os saltos que nos irão levar mais à frente.

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publicado às 14:01

Apontar mais alto: China planeia enviar rover a Marte em 2020

05.03.16

 




A China planeia fazer aterrar um rover em Marte quando a oportunidade se proporcionar em 2020, referiu o engenheiro-chefe aeroespacial do país.

Ye Peijian, o chefe das missões de exploração lunar do país, disse que Marte oferece uma janela de oportunidade de lançamento a cada 28 meses, apresentando uma pequena janela de oportunidade para o lançamento de uma sonda

'Não o faremos em 2018 mas podemos tentar lançar uma sonda em 2020,' Ye Peijian foi citado pelo site noticioso Chinês, Sina, conforme referido.

Os cientistas disseram no início que a China tem a tecnologia necessária para um lançamento bem sucedido.

A China tem estado de olho no planeta vermelho depois de ter colocado um rover na Lua em 2013. O sue ambicioso programa também inclui uma estação espacial permanente e missões tripuladas à Lua e a Marte.

 

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publicado às 18:22

Estudo: Vulcão monstruoso realizou em Marte uma mudança extrema

01.03.16

 


Um vulcão em Marte com metade da área de França cuspiu tanta lava há 3,500 milhões de anos que o peso deslocou as camadas exteriores do planeta vermelho, de acordo com um estudo recentemente divulgado.

Por outras palavras, o pólo norte e sul originais de Marte, já não estão onde estiveram no passado

As descobertas explicam a localização inesperada de leitos de rio secos e reservatórios subterrâneos de gelo de água, bem como outros mistérios marcianos que desde há muito deixam os cientistas perplexos. 

'Se uma mudança semelhante acontecesse na Terra, Paris estaria no circulo polar,' disse Sylvian Bouley, um geomorfologista da Universidade Paris-Sud.

'Veriamos as auroras boreais em França, e as vindimas seriam no Sudão.

A agitação vulcânica, que durou 200 milhões de anos, inclinou o eixo de Marte em 20º a 25º graus, de acordo com o estudo.

O fluxo de lava criou um planalto denominado de Tharsis com mais de 5,000 km quadrados de comprimento e 12 km de espessura num planeta com metade do diâmetro da Terra.

'A região de Tharsis é enorme, especialmente na relação com o tamanho de Marte. É uma aberração,' disse Bouley.

Este afloramento rochoso - com biliões de toneladas de peso - é tão grande que fez com as duas camadas de Marte, a crosta e o manto, se movessem, como a 'pele' e a 'carne' de um pêssego se moveriam em relação ao caroço.

Já em 2010, um estudo mostrou que se a região de Tharsis fosse removida de Marte, o planeta inclinar-se em relação ao seu eixo.

- Subitamente faz sentido - 

Bouley e colegas ligaram estes modelos computacionais com simulações e observações - a deles próprios e de outros cientistas.

Muitas coisas em Marte que pediam por uma explicação, subitamente fazem sentido à luz de um novo paradigma.

'Cientistas não conseguiam entender o porquê dos rios' - leitos de rios secos actualmente - 'estarem onde estão hoje. O posicionamento parecia arbitrário,' disse Bouley.

'Mas se tiver em conta a mudança à superfície, eles todos se alinham na mesma banda tropical.'

Da mesma forma os grandes reservatórios subterrâneos de água congelada que deviam estar mais perto dos pólos. Era uma vez no passado, sabemos agora, que eles estavam.

A nova teoria também explica porque a região de Tharsis está situada no 'novo' equador, exactamente onde precisaria estar para o planeta voltar a ganhar o seu equilíbrio.

As descobertas, publicadas na Nature, desafia igualmente a cronologia standard que assume que os rios do planeta vermelho foram formados após a região de Tharsis.

A maioria destes cursos de água antigos teriam corrido das terras altas cheias de crateras do sul do hemisfério do planeta vermelho para as planícies baixas do norte mesmo sem os campos de lava maciços, conclui o estudo.

'Mas há ainda muitas questões por responder,' advertiu Bouley.

'Terá a inclinação feito com que o campo magnético se 'desligasse'? Terá contribuído para o desaparecimento da atmosfera marciana, ou fez com que os rios parassem de correr? Estas são as coisas que não sabemos ainda.'

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publicado às 21:46

Jarosite na região marciana de Noctis Labyrinthus

29.02.16

 



Aqui.

Esta imagem, feita a 24 de Novembro de 2015 pela Câmara de Alta Resolução (HiRISE) a bordo da sonda da NASA, Mars Reconnaissance Orbiter, mostra o lado oeste de um fosso alongado a este da região de Marte de Noctis Labyrinthus.

Ao longo da parede superior do fosso está uma camada clara de depósito. Noctis Labyrinthus é uma enorme região de vales tectónicamente estáveis localizados na ponta oeste do sistema de canyons de Valles Marineris.

A análise espectral realizada ao depósito de tons claros pelo Espectrómetro de Reconhecimento de Imagem Compacto de Marte (CRISM) é consistente com o mineral jarosite, que é um sulfato hidratado de ferro e potássio.

Na Terra, a jarosite pode formar-se em depósitos de minério ou da alteração perto de respiradouros vulcânicos, e indicam um ambiente ácido e oxidante.

O rover Opportunity descobriu jarosite em Meridiani Planum, o seu local de aterragem, e a jarosite foi encontrada em mais alguns locais de Marte, indicando que é um mineral comum no planeta vermelho.

O comportamento do depósito de jarosite aqui observado indica condições aquosas ácidas num sistema vulcânico em Noctis Labyrinthus.

Sobre o depósito de jarosite de tom claro está uma camada de material num tom escuro. O espectrometro CRISM, não indica que esta camada escura esteja hidratada.

O depósito aparece a cobrir a topografia pré-existente, sugerindo que representa um depósito caído do ar, seja de poeira atmosférica ou cinza vulcânica.

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publicado às 23:28

NASA pode voltar à Lua, mas só após corte com a Estação Espacial Internacional

28.02.16

 


Em resposta às criticas de que a NASA teria perdido a sua direcção sob a administração Obama, o perito de política espacial, John Logson, ainda acredita que, enquanto erros são realizados, uma missão a Marte ainda é uma possibilidade durante a próxima presidência.

Enquanto o anterior cabecilha da NASA, Mike Griffin, diz que a administração Obama deixou a agência 'sem sonhos, nenhum plano, sem orçamento e nenhum remorso' acerca do espaço, tem no entanto planos ambiciosos para o futuro, disse o perito de politica espacial John Logsdon à Rádio Sputnik.

De acordo com Logsdon, antigo líder do Instituto de Política Espacial, o futuro da politica espacial da NASA será decidido pelo próximo presidente Norte-Americano. O principal assunto seria sobre o retorno ou não à Lua em primeiro lugar, ou começar imediatamente a exploração do espaço profundo com uma missão tripulada a Marte.

'Somente com o término do apoio governamental à Estação Espacial Internacional, irá haver um orçamento adequado para o robusto programa de exploração,' disse Logsdon à Radio Sputnik. 

Ele fez notar que não será até 2030 que a agência será capaz de enviar uma missão tripulada a Marte. A rejeição da actual administração da ideia de voltar à Lua antes da missão a Marte erra um erro, de acordo com Logsdon.

No entanto, não há dinheiro suficiente para fazer correr tanto o programa de EEI como o programa de Marte, pelo que escolher um rumo à frente do seu tempo é a chave. A NASA e a comunidade espacial, esperam que exista estabilidade com o novo líder da agência espacial, em lugar de uma mudança radical vista após a inauguração da era de Barack Obama, disse Logsdon à Rádio Sputnik. 

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publicado às 14:56

Revisitando a sonda Mars Pathfinder e rover em 360º

27.02.16

 


Faça uma visita de 360º aqui.

Pode explorar o local de aterragem da missão Pathfinder da NASA com o seu PC ou dispositivo móvel. Esta vista de 360º usa imagens de 1997 com uma apresentação realizada com tecnologia actual. Inclui a companhia do módulo de aterragem, o rover Sojourner - o primeiro rover em Marte - e os melhores alvos científicos.

Nem todos os browsers suportam esta apresentação de videos de 360º e imagens. É melhor visto no Google Chrome.

A Pathfinder chegou a Marte a 4 de Julho de 1997, usando a inovadora tecnologia de airbag na aterragem.

Desde a aterragem até ao último dia de transmissões a 27 de Setembro de 1997, a Pathfinder enviou 2,300 milhões de bits de informação, incluindo mais de 16,500 imagens do módulo de aterragem e 550 do rover.

A Pathfinder fez juz ao seu nome (descobridor), cimentando o caminho futuro dos rovers marcianos da NASA, incluindo os rovers de exploração de Marte, Spirit e Opportunity, que usaram tecnologia de airbag semelhante para a aterragem em Janeiro de 2004, e da Curiosity, que aterrou em Agosto de 2012 usando uma ousada e inovadora tecnologia de grua voadora. A Opportunity e a Curiosity continua a operar na superfície de Marte e a enviar dados.

Veja e faça o download do panorama estático, aqui.

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publicado às 14:20

Sonda MAVEN observa Fóbos em vários comprimentos de onda ultravioleta

26.02.16

 



Fóbos observado pelo Espectrómetro Ultravioleta da MAVEN. A laranja é mostrado o ultravioleta médio (MUV) de luz solar reflectida da superfície de Fóbos, expondo a forma irregular da lua e muitas crateras. Azul mostra quanta luz ultra-violeta é detectadas a 12.6 nm, que é disperso pelo gás de hidrogénio da atmosfera superior de Marte. Fóbos, observado a uma distância de 300 km, bloqueia esta luz, eclipsando o céu ultravioleta. Aqui.

Cientistas da NASA estão mais perto de resolver o mistério de como de formou a lua marciana, Fóbos. No final de Novembro e princípio de Dezembro de 2015, a sonda da NASA, MAVEN (Mars Atmosphere and Volatile Evolution), fez uma série de missões de aproximação a lua marciana Fóbos, recolhendo dados a 500 km do satélite natural.

Entre os dados recolhidos estavam imagens espectrais de Fóbos em ultravioleta. As imagens irão permitir a cientistas da MAVEN de melhor aceder à composição deste objecto enigmático, cuja origem é desconhecida.

Comparar imagens da MAVEM e espectografia da superfície de Fóbos a dados similares de asteróides e meteoritos, irá ajudar os cientistas planetários a entender a origem da lua - se é um asteróide capturado ou se foi formado na órbita à volta de Marte.

Os dados da MAVEN, quando completamente analisados, irão também ajudar os cientistas a procurar por moléculas orgâncias na superfície. Evidências de tais moléculas tem sido comunicadas por medições anteriores do espectrografo ultravioleta da sonda Mars Express.

As observações foram feitas pelo Espectrómetro de Ultravioleta a bordo da MAVEN.

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publicado às 12:55

Rover inicia contacto cientifico de alvo rochoso em Knudsen Ridge

25.02.16

 




O rover Opportunity está a explorar o 'Vale da Maratona' na orla da cratera Endeavour.

O rover está no topo da escarpa íngreme de 'Knudsen Ridge.'

Opportunity iniciou a investigação de contacto no local actual. No Sol 4291 (18 de Fevereiro de 2016), o rover andou 68 centímetros para o primeiro alvo de superfície denominado 'Charles Caugee' (assim chamado a partir de um explorador expedicionário Norte-Americano).

Após o avanço bem sucedido, mais dados documentais foram obtidos usando as câmaras PANCAM e NAVCAM.

No Sol 4295 (22 de Fevereiro de 2016) o braço robótico foi usado para a recolha detalhada de imagens microscópicas.

O plano seguinte é a colocação do Espectrómetro de Partículas Raio-x Alfa (APXS) para a recolha de informação elementar acerca deste alvo.

Desde o Sol 4296 (23 de Fevereiro de 2016), a produção de energia solar foi de 543 watts-hora com uma opacidade atmosférica (Tau) de 0.409 e o factor de poeira do painel solar de 0.707.

A odometria total é de 42.66 Km, mais que uma maratona.

 

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publicado às 12:38

Pegadas de uma inundação marciana

22.02.16

 



Esta vista em perspectiva de Arda Valles foi gerada pela câmara principal da Mars Express da ESA. A imagem foca-se numa cratera de impacto com 25 km de comprimento cheia de sedimentos, que colapsaram posteriormente para o terreno caótico. Imagens adicionais podem ser vistas aqui.

A água deixou a sua marca numa variedade de maneiras esta imagem marciana capturada pela Mars Express da ESA. A região fica na orla oeste de uma grande e antiga base de impacto. A imagem mostra a parte oeste de Arda Valles, um sistema freático dendrítico 260 km a norte da cratera Holden e perto de Ladon Valles.

Grandes volumes de água inundaram, a partir das terras altas do sul, e deixaram as suas marcas em Ladon Valles criando lagos na grande Ladon Basin, vista aqui nesta imagem.

O plano desta imagem mostra o padrão impactuante da drenagem dendrítico dos vales (esquerda). Muitos ribeiros fundiram-se escorrendo para canais principais antes de correr para a planície de impacto no fundo da cratera para a direita.

No centro acima da imagem principal - também claramente identificado na topografia e imagem estereoscópica - um grande monte é visto com uma grande cratera de impacto de 8,5 km perto dela. O monte é provavelmente reminiscente de uma base de impacto mais antiga mas pode também ter sido influenciada por sedimentos transportados por correntes próximas, construindo um depósito sedimentar.

No centro direito da imagem, uma cratera de impacto de 25 km de comprimento, também cheia de sedimentos de lama que colapsaram mais tarde no terreno caótico visto no solo da cratera. A mistura de nódulos na orla da cratera indicam provavelmente o próximo nível dos sedimentos prestes a cair,

No topo direito da cena, a superfície também se partiu num número de polígonos gigantes, provavelmente ligados à perda de gelo subterrâneo e da lenta evaporação de água que em certa altura esteve presente nesta zona.

A maior concentração de fracturas vistas no solo macio da grande base estão provavelmente relacionados com pressão à superfície resultante da compactação de uma vasta concentração de sedimentos que enchem a base.

Algumas das fracturas parecem juntar-se na cratera central para a base mais macia do solo, particularmente evidente na vista em perspectiva. Eles podem ser uma manifestação tardia de pressão devido ao abaixamento ou compactação dos materiais de superfície.

Finalmente, na parte mais abaixo ao centro, acima da cratera ao fundo da imagem e para o fim dos canais dendrítico, camadas de depósitos de tom claro foram identificados. Estes são minerais argilosos, que se sabe serem formados na presença de água.

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publicado às 11:36


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