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Laboratório nacional Norte-Americano atinge meta de produção de amostras de plutonio-238

27.12.15

 




Com a produção de 50 gramas de plutónio-238, pesquisadores do Departamento de Energia de Oak Ridge National Laboratory (ORNL) restauraram a capacidade produtiva de plutónio-238 Americana, adormecida durante perto de 20 anos, e deram rumo a capacidade de dar energia à NASA e a outras missões.

O plutónio-238 produz calor à medida que decai e pode ser usado em sistemas que dão energia a instrumentos de naves. A nova amostra, que é o mesmo pó de oxido usado na manufactura de fontes de aquecimento, representam a primeira demonstração de capacidade de Norte-Americana de produção de plutónio-238 desde que a Central de River Savannah terminou produção no final dos anos 1980's.

Pesquisadores irão analisar as amostras de pureza química do conteúdo de plutónio-238, depois verificar modelos de eficiência de produção e determinar se será necessário fazer ajustes antes de aumentar a produção.

'Uma vez automatizado e escalado o processo, os EUA terão uma capacidade de longo alcance para produzir sistemas com o poder de radioisótopos, tal como os usados por missões da NASA para exploração espacial profunda,' disse Bob Wham, que lidera o projecto do laboratório Nuclear de Segurança e Divisão de Tecnologia de Isótopo.

O sucesso de Wham e uma equipa de engenheiros e técnicos na ORNL chega dois anos depois da NASA começar a distribuir fundos de 15 milhões por ano para voltar a dar a capacidade do departamento de fazer plutónio-238.

A produção iniciou-se no Laboratório Nacional de Idaho, que armazena o inventário existente de neptúnio-237 e envia conforme necessário para o ORNL. Os engenheiros misturam o óxido de neptúnio-237 com alumínio e pressionam a mistura em bolinhas de alta-densidade. Usaram o Alto Reactor de Fluxo de Isótopos para irradiar as bolinhas, criando neptúnio-238, que começa a decair rapidamente, tornando-se plutónio-238.

As bolinhas irradiadoras são depois dissolvidas e o pessoal da ORNL utiliza um processo químico para separar o plutónio do restante neptúnio. O plutónio é convertido em óxido e enviado para o Laboratório Nacional de Los Alamos, onde o material será armazenado até ser necessário para uma missão. O restante neptúnio é reciclado para novos alvos para produzir mais plutónio-238.

Há actualmente apenas 35 Kg de plutónio-238 colocados de lado para missões da NASA, e apenas metade deste fornecimento vai ao encontro das especificações necessárias. Isto é suficiente para dar poder a duas ou três missões da NASA durante os anos de 2020's. Felizmente, o material adicional que será produzido na ORNL pode ser fundido com a porção existente, que não vai ao encontro das especificações, de modo a usar no inventário existente.

Com a continuação dos fundos da NASA, os laboratórios nacionais de Oak Ridge e Idaho podem assegurar as necessidades da NASA, produzindo inicialmente 300 a 400 gramas de material por ano, e posteriormente, com a automação do processo, um aumento para 1,5 Kg por ano.

'Com a produção inicial do óxido de plutónio-238, demonstrámos que o nosso processo funciona e que estamos prontos a mover para a próxima fase da missão,' disse Wham.

A próxima missão da NASA planeada para o uso de um gerador termoeléctrico de radioisótopos, é no Mars Rover 2020, que está planeado ser lançado em Julho de 2020. A missão irá procurar sinais de vida em Marte e irá testar tecnologia para a exploração humana e reunirá amostras de rochas e solo que poderão ser trazidas de volta à Terra.

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publicado às 08:45

NASA acredita ter desvendado mistério ‘alienígena’

29.11.15

in Visão, 28 de Novembro de 2015


Em setembro, uma estrela deixou cientistas confusos e muitos a ponderar a possibilidade de intervenção alienígena. Agora, a NASA pensa já ter a resposta

 

Quando, no passado mês de setembro, a NASA anunciou ter registado padrões de luminosidade irregulares numa estrela, muitas foram as teorias que surgiram, sem que nenhuma fosse capaz de explicar misteriosa estrutura.

A descoberta surgiu no âmbito da missão Kepler, iniciada em 2009, com o objetivo de encontrar novos planetas. Entre as estrelas monitorizadas estava a KIC 8462852, que foi observada pelo telescópio Kepler e registou padrões de luminosidade invulgares em 2011 e 2013.

A luz da estrela chegou a enfraquecer até 20%, fenómeno nunca antes visto - a única justificação possível seria a passagem à frente da estrela de um objeto com tamanho superior ao planeta Júpiter, o que parecia altamente improvável.

Estes registos anómalos puseram especialistas e curiosos a considerar uma série de teorias, entre elas a passagem de uma estrutura alienígena, fragmentos de planetas e asteroides pela KIC 8462852. O astrónomo Jason Wright, da Universidade da Pensilvânia, chegou mesmo a dizer que os registos aparentavam "algo que se esperaria ser contruído por uma civilização alienígena."

Mas vamos, então, à nova explicação, já aceite para publicação no Astrophysical Journal Letters: o comportamento incomum da KIC 8462852 poderá ser justificado pela passagem de uma família de cometas, que terá feito uma longa e rara viagem em torno da estrela.

Pensa-se que entre a família de cometas exista um cometa maior que terá bloqueado a luz da estrela em 2011, como registado pelo Kepler. Mais tarde, em 2013, a família de cometas terá passado, novamente, em frente à estrela e bloqueado a sua luz, justificando os seus padrões irregulares.

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publicado às 07:17

Motor RS-25 da NASA a preparar-se para voar

09.11.15

 




A NASA desenvolveu o próximo passo na Jornada para Marte a 4 de Novembro, ao colocar o primeiro motor RS-25 no lugar, no Stand de testes do Stennis Space Center.

O motor será testado na primeira metade de 2016, para certificar para o uso do novo foguetão SLS. Este veículo está a ser testado em duas versões, de modo a trazer de volta humanos do espaço.

A versão 'Block 1' do veículo SLS está programado voar numa missão não tripulada em 2018.

A versão 'Block 2' carga-pesada estará pronto para voar mais tarde e será o maior e mais poderoso foguetão jamais construído, capaz de transportar humanos numa missão a Marte.

O módulo central de ambas as configurações do SLS será levado por 4 motores RS-25 e testado no Stennis Space Center.

O módulo central para o voo de 2018 do SLS - Missão de Exploração 1 - será testado em Stennis igualmente.

Os testes irão envolver o módulo de voo no stand de testes B-2 e disparar os seus quatro motores RS-25 em simultaneo, tal como um lançamento real.

O Programa SLS tem um inventário de 16 motores RS-25, construídos pela Aerojet Rocketdyne em Sacramento, Califórnia.

Os motores estão disponíveis para as primeiras 4 missões do SLS, e dois protótipos de motores estão já prontos para testes de solo.

Estes motores estão a ser adaptado às requisições de performance do SLS, incluindo melhoramentos, como isolamento do nariz do foguetão e um novo controlador electrónico.

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publicado às 10:14

NASA quase a terminar a última fase do maior foguetão desde o Saturno V

07.11.15

 




Pela primeira vez em quase 40 anos, a NASA completou todos os passos necessários a uma revisão de design crítico (CDR). O sistema de lançamento espacial (SLS) - Space Launch System - é o primeiro veículo desenhado para ir ao encontro dos desafios da jornada de Marte e o primeiro foguetão daquela classe desde o Saturn V.

O SLS será o foguetão mais potente alguma vez construído e, com o módulo Orion, irá lançar a América numa nova era de exploração para lá da órbita da Terra. O CDR providenciou um último olhar sobre o design e desenvolvimento do lançador espacial, antes de a fabricação em escala se iniciar.

'Acertámos no design do SLS, completámos com sucesso o primeiro round de testes dos motores e lançadores, e todos os principais componentes para o primeiro voo estão agora em produção,' disse Bill Hill, administrador associado delegado da Divisão de Desenvolvimento de Sistemas de Exploração da NASA. 'Têm existido desafios, e haverá ainda mais à frente, mas esta revisão dá-nos a confiança de estarmos no caminho certo para o primeiro voo da SLS e a usá-lo para prolongar a presença humana no espaço profundo.'

O CDR examinou a primeira de três configurações planeadas para o foguetão, referido como SLS Block 1. A configuração de Block 1, terá um mínimo de 77 toneladas de capacidade de lançamento, e pode ser lançado com foguetões duplos e 4 motores RS-25.

O próximo upgrade planeado do SLS, Block1B, usaria um estágio superior mais poderoso para missões mais ambiciosas com 115 toneladas de capacidade de lançamento. O Block 2 irá acrescentar um par de foguetões extra de modo a providenciar 143 toneladas de capacidade de lançamento. Em cada configuração, a SLS irá continuar a usar o mesmo estágio superior e quatro motores RS-25.

O programa SLS completou a revisão em Julho. Esta será a ultima de quatro revisões para rever design e conceitos. O próximo passo para o programa será a certificação de design, que irá ocorrer em 2017 após a manufaturação, integração e testes estejam completos. A certificação de design irá comparar o produto final com o design do foguetão. A revisão final, e prontidão de voo, terá lugar em 2018.

'Isto é um grande passo no design e prontidão da SLS,' diz John Honeycutt, gestor do programa do SLS. 'A nossa equipa trabalhou arduamente, e estamos a progredir na construção deste foguetão. Estamos a fazer progressos.'

Revisões de design criticas ao elementos individuais do SLS do estágio central, lançadores e motores foram já completados com sucesso. Como parte do CDR, o programa concluiu que o estágio central do foguetão e o lançador, irão ficar cor-de-laranja, a cor natural do isolante que irá cobrir esses elementos, em lugar de ser pintado de branco. O estágio central, com uma altura de 66 metros e um diâmetro de 9 metros, levará hidrogénio liquido criogénico e oxigénio liquido para os 4 motores RS-25.

A nave e a carga estão perto de ser completas. O hardware de voo está em construção para todos os elementos. A NASA está a preparar um segundo teste de qualificação para os arrancadores da SLS, e artigos de testes estruturais, para o núcleo e módulos superiores do foguetão, que já estão completos ou em produção. A NASA também completou recentemente o primeiro teste em série de desenvolvimento dos motores RS-25.

 

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publicado às 08:50


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