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Um motor nuclear está a ser desenvolvido pela agência nuclear Rosatom e a Agência Espacial Federal Russa (Roscosmos) que irá permitir a que naves possam atingir Marte num tempo sem precedentes de meramente 1,5 meses, disse o Director Gera de Rosatom, Sergei Krienko.
De acordo com Krienki, usando tecnologia existente, uma nave leva cerca de 18 meses a chegar a Marte e não tem maneira de voltar à Terra ou de ser alterada a rota grandemente, uma vez no seu curso.
'Instalar um motor nuclear irá permitir a uma nave chegar a Marte em mês e meio e retornar, à medida que a nave retém a capacidade de manobrar,' disse Krienko enquanto se dirigia ao conselho da federação.
Moscovo é um líder mundial na esfera da energia atómica. Até ao momento a Rosatom, que incorpora muitas instituições nucleares e outros empreendedorismos, está a construir 41 reactores nucleares, dos quais 34 no estrangeiro.
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A Rússia planeou lançar inicialmente uma nave tripulada à Lua num foguete lançador pesado Angara do seu espaço-porto em Vostochny em 2025. A versão anterior do programa espacial - com um valor de 25,000 milhões de Euros - especificava que a criação de um foguetão de lançamentos pesados iriam permitir uma alunagem tripulada no ano de 2030.
Mas a nova edição que teve um orçamento cortado em um quarto, para 18,000 milhões de Euros, planeia começar a colocar fundos para colocar um homem na Lua a partir de 2035.
Relatórios vieram a lume nos média no último mês dizendo que a Roscosmos deixou cair o seu programa lunar à luz de grandes despesas. No entanto o responsável de exploração espacial Dmitry Rogozin já afirmou que os rumores eram claramente exagerados.
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A Agência Espacial Federal Russa (Roscosmos) apresentou um plano a dez anos, que inclui a construção de um protótipo de motor movido a energia atómica, capaz de fornecer energia a naves para expedições até ao espaço distante.
'Todo o trabalho de construção do motor atómico está em andamento, de acordo com os planos escalados. Nós podemos afirmar com um grau elevado de certeza que o trabalho estará terminado dentro do calendário definido,' disse à Izvestya, Andrey Ivanov, porta-voz da Rosatom, Corporação de Energia Atómica Estatal Russa.
O projecto é parte do programa Espacial Federal 2016-2025, que a Roscosmos apresentou recentemente ao governo Russo para aprovação.
Andrey Ionin da Academis Cosmonautica Tsiolkovskiy Russa disse à Izvestiya que o programa pretende um plano mais abrangente para a exploração espacial, que levará à construção do foguetão nuclear.
'É claro que o motor atómico é necessário só para exploração do espaço distante,' disse Ionin.
'Projectos como a criação de um motor atómico tem de ser realizados num contexto de um projecto maior, de modo a entender precisamente para que estamos a fazer um motor tão poderoso energeticamente.'
Segunda-feira, Rosatom revelou alguns aspectos da construção do motor que já estão a ser realizados.
'Duas importantes etapas do projecto foram recentemente realizadas,' disse Ivanov.
'Testar o invólucro do reactor foi realizado com sucesso. Este teste foi realizado para testar a pressão extrema e teve mediadas 3D do metal, soldadura e intersecção cónica.'
Para mais, «Um elemento de combustível único foi construído o que permite ao motor trabalhar em altas temperaturas, em grandes amplitudes térmicas e enormes doses de radiação,' disse Ivanov.
Correntemente, as sondas espaciais, como a Voyager ou Pioneer usam Geradores Termoeléctricos Radioisotópicos (RTG) de modo a converter calor de plutónio-238 radioactivo em electricidade.
Estas baterias atómicas têm sido usadas desde 1960's para dar energia a missões não tripuladas de longa duração, em destinos escuros e longínquos do sistema solar, ou em planetas onde as células solares não são práticas. Quando foi lançado em 1977, os três RTG da Voyager 1 produziam 470 Watts de electricidade, com a produção de energia a decair ao longo do tempo.