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A sonda Lunar chinesa Chang'e-3 entra no 28º dia lunar

21.02.16

 



Apesar de a sonda lunar já ter excedido a sua garantia de 14 meses, o telescópio astronómico e instrumentos de pesquisa que leva, continuam a funcionar bem.

A primeira sonda lunar Chinesa, Chang'e-3, acordou automaticamente após 'dormir' durante a noite lunar, entrando no 28º dia lunar, anunciou a Administração Chinesa para a Ciência, Tecnologia e Industria para a Defesa Nacional (SASTIND) na última sexta-feira.

Um dia Lunar dura aproximadamente 29 dias terrestres.

O rover aguentou o teste de temperaturas extremas lunares durante 27 noites, de 14,5 dias cada, depois da bem sucedida alunagem em Dezembro de 2013, de acordo com uma afirmação pela SASTIND.

Apesar da sonda já ter excedido a sua garantia em 14 dias, o telescópio astronómico e outros instrumentos continuam a desenvolver um bom trabalho.

Os dados científicos e de engenharia transmitidos irão abrir caminho a futura pesquisa cientifica e futuras sondas lunares, e os dados são acessíveis ao nível global, disse a SASTIND.

A SASTIND também mencionou a preparação para a próxima sonda lunar, a Chang'e-5, que está já a caminho e se espera seja lançada à volta de 2017.

A sonda Chang'e-5 terá a tarefa de alunar, recolher amostras lunares e voltar à Terra.

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publicado às 13:06

Rover Chinês analisa rochas lunares: Primeira nova 'verdade desolo' em 40 anos.

28.12.15

 



    O rover Yutu

Em 2013, a missão lunar não tripulada, Chang'e-3, pousou na parte norte da mare Imbrium, uma da mais proeminente base de impacto, cheia de lava, visível da Terra.

Foi um belo local de alunagem, diz Bradley L. Jolliff, PhD e professor na Universidade de St. Louis, que é um participante numa colaboração educacional que ajudou a analisar os dados da missão da Chang'e-3. A sonda pousou numa planície basáltica lisa, perto de uma relativamente nova, cratera de impacto (agora oficialmente denominada cratera Zi Wei), que escavou convenientemente a base rochosa debaixo do regolito, para o rover Yutu estudar

Desde que o programa Apollo terminou, a exploração lunar Americana tem sido realizada principalmente de órbita. Mas sensores orbitais detectaram que o regolito (a parte superficial da camada fragmentada da rocha) que escurece a Lua, é um regolito que é normalmente uma mistura de interpretação difícil.

Porque a Chang'e-3 alunou numa relativamente camada nova de corrente de lava, a camada do regolito tem uma parte fina e não misturada com detritos de outras partes. Assim, parece-se de perto com a composição da camada de rocha que existe por baixo. Esta característica torna o local uma localização ideal para análises comparativas no local detectadas por satélites em órbita.

'Agora temos um "fundo de verdade" para as nossas detecções remotas, uma amostra bem caracterizada, numa localização chave,' disse Jolliff. ' Vemos o mesmo sinal de órbita em outros locais, deste modo sabemos agora que esses outros locais provavelmente têm basaltos semelhantes.'

Os basaltos do local da Chang'e-3, também são afinal diferentes de tudo o resto que a Apollo e as missões Luna nos deram.

'A diversidade diz-nos que o manto superior da Lua é muito menos uniforme em composição do que a Terra,' disse Jolliff. 'E  relacionando a química com a idade, podemos observar que o vulcanismo lunar mudou ao longo do tempo.'

Duas parcerias foram envolvidas na recolha e análise destes dados, publicado na revista Nature Communications a 22 de Dezembro. Cientistas de um numero de instituições Chinesas envolvidas da missão Chang'e-3, formaram uma parceria; a outra foi uma já longa parceria educacional entre a Universidade Shandong em Weihai, China, e a Universidade Washington, St. Louis, EUA.

Um mistério mineralógico
A Lua, que se pensa ter sido criada por uma colisão de um planeta do tamanho de Marte com a Terra, começou como um corpo derretido, ou parcialmente derretido, que se dividiu à medida que arrefeceu em crosta, manto e núcleo. Mas a criação de calor a partir da decadência de elementos radioactivos no interior que voltou a derreter partes do manto, que começou a entrar em erupção alguns 500 milhões de anos depois da formação da Lua, derretendo crateras de impacto e bases para formar as maria, a maioria das quais estão no lado da Lua virados para a Terra.

As missões Apollo Americanas (1969-1972) e as missões Luna Russas (1970-1976) trouxeram amostras de basalto de um período de pico de vulcanismo, que ocorreu há 3,000 a 4,000 milhões de anos atrás. Mas o mare Imbrium, onde a Chang'e-3 alunou, contém algumas das mais recentes enchentes - 3,000 milhões de anos ou ligeiramente menos.

Os basaltos trazidos de volta pelas missões Apollo e Luna tinham ou um alto teor de Titânio ou um baixo valor de titânio; valores intermédios estavam em falta. Mas medidas feitas pelo espectrómetro de raio-x partículas-alfa e pela câmara hiperespectral perto de infravermelhos a bordo do rover Yutu, indicam que os basaltos na Chang'e-3 eram intermédios em titânio, como também ricos em ferro, disse Zongcheng Ling, PhD, e professor associado na Escola de Ciência Espacial e Física, na Universidade Shandong em Weihai, e principal autor do artigo.

O titânio é especialmente útil no mapeamento e entendimento do vulcanismo na Lua porque varia tanto em concentração, desde menos de 1 unidade de peso percentual TiO2 até 15 por cento. Esta variação reflecte diferenças significativas nas regiões da fonte do manto que derivam do tempo quando o primeiro oceano de magma primeiro solidificou.

Os minerais cristalizam a partir do magma basáltico numa certa ordem, explicou Alian Wang, PhD, e professor de pesquisa na terra e ciências planetárias na Universidade de Washington de Ciências e Artes.

Tipicamente, o primeiro a cristalizar são dois minerais ricos em magnésio e ferro (olivina e piroxeno) que são ambos um pouco mais densos que o magma e que se afundam através dele, então um mineral (plagioclásio feldspato), que é menos denso e flutua até à superfície. Este processo de separação por cristalização levou à formação do manto e crosta da Lua à medida que o oceano de magma arrefeceu.

O titânio terminou num mineral chamado ilmenite (FeTiO3) que normalmente não cristaliza até uma altura muito tardia, quando talvez somente 5 por cento do derretimento original se mantém. Quando finalmente cristaliza, o material rico em Ilmenite, que é igualmente denso, afunda até ao manto, formando áreas ricas em titânio.

'A distribuição variável de titânio na superfície da Lua sugere que o interior da Lua não foi homogeneizado,' disse Jolliff. 'Ainda estamos a tentar entender como é que isto aconteceu exactamente. Talvez tenha existido grandes impactos durante a fase do oceano de magma que iniciou a formação do manto.'

Outra pista do passado da Lua
A história foi outra volta que também diminui a importância de verificar os dados orbitais contra a verdade do solo. Os dados remotos detectados pela Chang'e-3 no local de alunagem mostraram que era tão rica em olivina como em titânio.

Isso não faz qualquer sentido, disse Wang, porque a olivina normalmente cristaliza cedo e a ilmenite rica em titânio cristaliza tarde. Encontrar rochas que são ricas em ambos é um pouco estranho.

Mas Yutu resolveu igualmente este mistério. Na olivina, o silício está emparelhado tanto com o magnésio ou com o ferro, mas o rácio destes dois elementos é bastante variável nas diferentes formas do mineral. A olivina formada inicialmente seria rica em magnésio, enquanto que a olivina detectada pelo Yutu tem uma composição que vai do intermédio em ferro, ao rico em ferro.

'Isso faz mais sentido.' disse Jolliff. 'porque a olivina enriquecida em ferro e a ilmenite são mais prováveis de acontecer juntas.

'Ainda tem de explicar como se tem uma rocha rica em olivina e rica em ilmenite. Uma maneira de fazer isso será misturando ou hibridizar, duas fontes diferentes,' referiu.

Os cientistas inferiram que numa fase tardia da cristalização do oceano de magma, o piroxeno rico em ferro e a ilmenite, que se formaram tarde e no limite da crosta-manto, podem ter começado a afundar e formando cedo a olivina rica em magnésio que pode ter começado a subir. À medida que ocorreu, os dois minerais podem-se ter misturado e hibridizado.

'Dados estes dados, esta é a nossa interpretação,' disse Jolliff.

De qualquer modo, é claro que estes basaltos acabados de caracterizar, revelam uma Lua mais diversa que aquela que saiu dos estudos das missões Apollo e Luna. Detecção remota sugere que há basalto mais jovem e diverso na Lua, esperando por futuras missões robóticas e humanas de exploração para investigação, disse Jolliff.

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publicado às 05:38

Opportunity posicionada numa encosta mais inclinada para outro inverno Marciano

25.12.15

 




A Opportunity está dentro da "Marathon Valley" na orla oeste da Cratera Endeavour. O rover está posicionado numa encosta mais inclinada de modo a melhorar o rendimento solar na produção de energia. O posicionamento será efectuado de modo a utilizar o Rock Abrasion Tool (RAT) numa rocha especifica para estudo. Este alvo poderá conter algumas pistas acerca da origem da assinatura espectral de argilas detectadas no "Marathon Valley".

No Sol 4222 (9 de Dezembro de 2015), a Opportunity saltou atrás 3,65 metros para preparar uma aproximazão a este alvo na encosta ingreme.

No Sol seguinte, o rover andou em frente 70 cm, mas devido à inclinação, a condução parou, enquanto a corrente electrica das rodas excedeu limites de funcionamento para este tipo de terreno.

Uma segunda tentativa foi feita no Sol seguinte na aproximação ao alvo. Novamente o terreno inclinado fez o rover parar após somente 1,1 metros de condução. Escorregadelas de 50% (comuns a este tipo de terreno inclinado) foram observadas durante o último trajecto.

O rover usou o Sol seguinte para desviar o braço robótico, e tirar fotos com a imagem não obstruida.

Depois, no Sol 4227 (14 de Dezembro de 2015, a Opportunity recuou na encosta 3 metros, colectando imagens antes e depois.

No Sol seguinte, o rover conduziu 4,4 metros para a aproximação ao alvo de uma aproximação mais lateral. Uma aproximação em solavanco está planeada para o próximo Sol.

Desde o Sol 4221 (8 de Dezembro de 2015), a produção de energia solar foi de 407 watts-hora com uma opacidade atmosférica (Tau) de 0.438 e a poeira do painel solar de 0.660.

A odometria total é de 42.65 Km, mais que uma maratona.

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publicado às 11:33

Rover Opportunity na Cratera Endeavour, orla oeste, no Vale da Maratona

13.12.15

 




O rover está posicionado numa escarpa íngreme, virada para Norte, de modo a melhorar o aproveitamento de energia solar. No Sol 4202 (22 de Novembro de 2015), o braço robótico foi elevado de modo a que a câmara panorâmica a cores (Pancam) pudesse obter imagens sem qualquer obstrução do solo. No Sol 4206 (23 de Novembro de 2015), um pequeno 'salto' de um metro foi dado de modo a posicionar alguns aspectos dentro da capacidade de trabalho do braço robótico.

Dados adicionais do banco flash foram realizados de modo a realizar diagnósticos da memória flash, Em Sols subsequentes, tanto a Navigaion Camera (Navcam) e imagens da Pancam foram recolhidos. No Sol 4211 (28 de Novembro de 2015), o braço robótico foi usado na recolha de imagens microscópicas (MI) obtendo um mosaico do alvo à superfície, denominado 'Pvt. Hugh McNeal.' Isto foi feito colocando o Alpha Particle X-ray Spectrometro (APXS) no mesmo alvo, de modo a obter uma integração multi-sol.

Desde o Sol 4214 (1 de Dezembro de 2015), a produção de energia solar foi de 387 watts-hora com uma opacidade atmosférica (Tau) de 0.544 e a poeira do painel solar de 0.643

Relatório de Estado Anterior
Após alguns sols a funcionar com a memória flash, o rover mudou para a memória RAM durante o Sol 4194 (10 de Novembro de 2015), de modo a usar o braço robótico em segurança. O MI obteve um mosaico de imagens do solo, 'Pvt. Ebenezer Tuttle' que foi seguido do uso do APXS durante vários Sols para obter uma integração.

No Sol 4195 (11 de Novembro de 2015), a Opportunity mudou para memória Flash, de modo a obter muita da ciência armazenada na memória Flash. Um restabelecimento de dados ocorreu no Sol 4196 (12 de Novembro de 2015), mas foi rapidamente recuperado para a sequência normal pela equipa de controle.

No Sol 4200 (17 de Novembro de 2015), o rover foi reconfigurado de modo a usar só memória RAM. Foi percorrida uma distância de 13 metros para um novo local mais íngreme durante esse sol.

A partir do Sol 4201 (18 de Novembro de 2015), a produção de energia solar foi de 376 watts-hora com uma opacidade atmosférica (Tau) de 0.494 e a poeira do painel solar de 0.612.

Relatório de Estado Anterior
O rover foi alterado novamente para memória Flash. O plano para esta semana foi a transmissão de dados científicos de valor elevado, armazenados na memória Flash. No Sol 4188 (4 de Novembro de 2015), medidas do gás árgon atmosférico foi recolhido usando o Espectrómetro de Raios-X Partículas Alfa.

No Sol 4189 (5 de Novembro de 2015) um problema com a estação de transmissão Rede de Espaço Profunda, não permitiu o envio de dados para o rover.

De qualquer modo, nesse sol, a Opportunity experienciou um reinício, não esperado desde que a memória Flash tinha sido desligada. Novas sequências e um plano de recuperação foram enviados para o rover no Sol 4190 (6 de Novembro de 2015), mas um erro não permitiu a sequência de se iniciar. Uma equipa reuniu-se no fim-de-semana, activando uma sequência de comando que foi enviado no Sol 4191 (7 de Novembro de 2015, restaurando a sequência principal do rover.

A partir do Sol 4193 (9 de Novembro de 2015), a produção de energia solar foi de 359 watts-hora com uma opacidade atmosférica (Tau) de 0.511 e a poeira do painel solar de 0.609.

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publicado às 16:08

Primeiro rover chinês bate recorde de maior permanência na lua

01.11.15

 




O primeiro rover Chinês, Yutu, que tem estado a operar na Lua há quase dois anos, bateu o recorde de maior estadia de um rover a operar na Lua, de acordo com um cientista lunar Chinês.

A Yutu que foi transportada na Lua através da sonda lunar Chinesa Chang'e-3 em 2013, superou o rover Lunokhod 1 em 1970, que passou 11 meses na Lua.

As suas acções têm sido transmitidas ao vivo através da Sina Weibo, um site de 'microblogging', e a sua conta Weibo tem aproximadamente 600,000 seguidores.

A Yutu experiênciou uma falha no controlo mecânico em 2014, mas foi 'reavivada' num mês. Apesar de não se conseguir mover, continua a juntar dados, mandando e recebendo sinais e recolhendo imagens e vídeo.

'A História Humana é relativamente curta, e as pessoas transbordam de curiosidade acerca do universo,' diz Ye Peijian, cientista chefe do programa Chang'e-3. 'Temos de explorar mais, saindo.'

O lançamento do Dongfanghong-1, primeiro satélite Chinês, em 1970, fez da China o quinto país a lançar um satélite doméstico usando um foguete doméstico, seguido a União Soviética, os Estados Unidos, França e Japão.

A China lançou o seu programa de envio de homens ao espaço nos anos 90, e, com sucesso, colocou Yang Liwei, o primeiro taikonauta, em órbita na nave Shenzhou-5 em 2003.

A missão Chang'e-1 em 2007 inaugurou a era de exploração lunar Chinesa, seguida pela Chang'e-2 e Chang'e-3. Actualmente começamos a aproximar-nos do término da segunda fase do programa lunar Chinês, que inclui orbitar, alunar e regressar à Terra.

A Chang'e-3 deixou o Rover e o seu módulo de aterragem na superfície lunar em 2013, fazendo da China o terceiro país na Lua depois da União Soviética e Estados Unidos terem atingido essa meta.

Entretanto a China planeia ser o primeiro país a conseguir uma alunagem no lado oculto da Lua, nunca visível da Terra.

A missão será leva a cabo pela Chang'e-4, uma missão de apoio à Chang'e-3, de acordo com Ye.

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publicado às 11:56

Possíveis locais de aterragem do Rover ExoMars 2018

27.10.15

 




Oxia Planum tem sido recomendado como o principal candidato para a aterragem do rover ExoMars 2018. Este é a segunda de duas missões que farão o programa ExoMars, uma cooperação entre a ESA Europeia e a Russa Roscosmos. O lançamento está planeado para Maio de 2018, com aterragem no planeta vermelho em Janeiro de 2019.

Entretanto, o Trace Gas Orbiter e o modulo de demonstração Schiaparelli de entrada, descida e aterragem serão lançados em 2016, chegando a Marte em Outubro de 2016. Schiaparelli aterrará em Merdiani Planum. A sonda irá estudar a atmosfera e será usado como satélite de comunicações numa segunda missão.

A procura de um local para uma aterragem adequada da segunda missão começou em Dezembro de 2013. Em Outubro de 2014 foram seleccionados quatro locais. O último ano foi passado a avaliar estes locais, tendo em conta os constrangimentos da aterragem e o melhor retorno cientifico possível desta missão.

O principal objectivo do rover será procurar evidências de vida marciana, presente ou passada, numa área com rochas antigas onde água em estado liquido é abundante. Um perfurador será capaz de efectuar simples extracções até 2 metros de profundidade. Esta operação será crucial devido à hostilidade da actual superfície marciana para com organismos vivos e para com a dura radiação solar e cósmica. Procurando sob a superfície, o rover terá mais possibilidades de encontrar evidências de vida.

Cientistas acreditam que a vida primitiva pode ter existido quando, à superfície, o ambiente era mais 'molhado', há mais de 3.600 milhões de anos. Depósitos de camadas sedimentares enterrados ou recentemente exumados oferecerão as melhores probabilidade de descobrir vida de um importante período da história de Marte.

Todos os quatro locais em estudo - Aram Dorsum, Hypanis Vallis, Mawrth Vallis and Oxia Planum - mostram evidências de terem sido influenciados por água no passado, e serão representativos de processos globais que operaram a história do planeta vermelho.

Todos os locais oferecem a oportunidade de aterrar em locais cientificamente interessantes, ou a 1 km de distância do local de aterragem, com numerosos alvos acessíveis ao longo de uma travessia planeada de 2 Km para uma missão de 218 dias marcianos (Sol - 24h 37m).

Os locais deverão assegurar uma entrada perfeita do módulo de entrada, sendo por isso sujeita a restrições do ponto de vista da engenharia. Isto incluirá a necessidade de uma planície de modo a que o modulo de descida obtenha atmosfera suficiente que permita a abertura do para-quedas e desaceleração.

Os ventos horizontais e verticais esperados durante a descida, deverão também ser tomados em conta na desaceleração - irá aterrar no fim de uma provável tempestade de areia global em 2019.

Conhecer as variações de terreno em várias escalas é importante para o módulo de descida usa radar de modo a reconhecer a velocidade e altitude. Todas as variações de terreno irão ter implicações de consumo de combustível na descida.

Pequenos declives e pedregulhos maiores que 35 cm - altura do modulo de descida - precisam ser evitados, apesar do rover ser capaz de guiar sozinho após a descida sobre os mais variados perigos.

Levando em conta todos estes dados, o grupo de trabalho dedicado a avaliar o local de aterragem, recomenda para já Oxia Planum como o melhor local a ser avaliado para a missão de 2018. As análises preliminares mostram que Oxia Planun parece satisfazer o lado prático da aterragem, tal como oferecer locais muito interessantes para estudar, no local bioassinaturas que estejam melhor preservadas.

Oxia Planum tem uma das maiores exposições de rochas de Marte, com 3.9 mil milhões de anos, e rica em argilas que indicam que a água desempenhou um papel importante no passado. O local abrange um, sistema de vales com diferentes composições e depósitos provocados por ambientes aquáticos.

Um período de actividade vulcânica poderá ter coberto outros depósitos aquáticos, oferecendo a preservação de actividade biológica contra a forte radiação e ambiente oxidante, e que só foram expostos a erosão nas ultimas centenas de anos.

Comparado com locais de aterragem anteriores que se baseavam somente na morfologia dos lugares, hoje estamos em melhor posição para entender a mineralogia de lugares mais variados. Isto coloca-nos em melhor posição de aceder a locais mais antigos e com melhor material que não só preserva muito e melhor material, mas é igualmente representativo de processos erosivos que ocorrem no planeta.

A tomada de decisão do local será desafiador, dado a qualidade dos locais, mas pela primeira vez um rover irá procurar bioassinaturas moleculares abaixo da superfície marciana.

A selecção do local final será tomada seis meses antes do lançamento.

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publicado às 22:36


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