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Quem o encontrar, dá-lhe o nome. Uma espécie de equivalente cientifico a "encontrou, ganhou". Mas quando chega aos elementos atómicos, nem sempre é claro quem o encontrou - ou quem o encontrou primeiro.
Quinta-feira, a União Internacional de Física Aplicada e Pura, ou IUPAP, determinou que a equipa de pesquisa de RIKEN, no Japão, descobriu o Elemento 113. Assim, ao físico Kosuke Morita e aos seus colegas serão garantidos os direitos de nomear o novo membro da tabela periódica.
'A colaboração da equipa RIKEN no Japão encheu os critérios para o elemento Z=113 e será convidado a propor um nome permanente e um símbolo,' confirmou a IUPAP num 'press release'.
A validação chega após anos de trabalho frustrante em laboratório. Provar a existência do Elemento 113 não é tarefa fácil. Quando se chega finalmente lá, ele desaparece.
O Elemento 113 é um elemento super pesado e sintético; foi descoberto usando as Instalações do Acelerador Linear de RIKEN e o separador de iões de GARIS.
'Os elementos tendem a decair extremamente rápido - os isotopos do 114 produzidos em RIKEN duraram menos de um milésimo de segundo,' escreveram os pesquisadores de RIKEN.
Não é claro se a equipa de RIKEN já tem um nome seleccionado. Por agora, o elemento super pesado segue com o seu nome não oficial de unúntrio. Estará entre o Copernício e o Fleróvio na tabela periódica.
Uma equipa de pesquisadores dos EUA e um da Rússia encontravam-se também a competir pelos direitos de nomear o Elemento 113. A equipa Japonesa noticiou primeiro a sua descoberta em 2012 no Jornal de Física do Japão.